aumento do combustível

Agravamento da crise no transporte público: nova política de custos dos combustíveis impacta as concessionárias, que pedem ação imediata dos poderes públicos

A crise no transporte público de João Pessoa atingiu um novo patamar com o último aumento nos preços do diesel. Esse aumento trouxe consequências inesperadas e significativas para as empresas concessionárias que operam no setor. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (Sintur-JP), representante legal das empresas, alertou para os desafios enfrentados diante dessa nova realidade.

foto: reprodução da internet

A crise no transporte público de João Pessoa atingiu um novo patamar com o último aumento nos preços do diesel. Esse aumento trouxe consequências inesperadas e significativas para as empresas concessionárias que operam no setor. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (Sintur-JP), representante legal das empresas, alertou para os desafios enfrentados diante dessa nova realidade.

O reajuste no preço do diesel foi de 33,91%, o que representa um aumento considerável de R$ 1,26 em cada litro do combustível. Essa elevação drástica teve um efeito dominó nas finanças das empresas, resultando em um custo adicional mensal de mais de R$ 1 milhão e 170 mil. Antes desse aumento, o diesel já correspondia a 27% dos custos operacionais das empresas de transporte público.

A cada mês, o sistema de transporte público de João Pessoa consome aproximadamente 930 mil litros de diesel.

Diante dessa situação crítica, o diretor-institucional do Sintur-JP, Isaac Jr. Moreira, ressaltou a importância de uma ação conjunta imediata entre as empresas concessionárias e os poderes públicos para enfrentar essa crise econômico-financeira. A ideia é encontrar soluções que minimizem o impacto negativo dessa escalada nos preços do diesel.

“Diante desse cenário, vemos que há uma necessidade urgente de redução da carga tributária sobre o transporte de passageiros, zerando o ICMS sobre o óleo diesel a nível estadual, bem como eliminar o ISS a nível municipal. Essas medidas, se implementadas, poderiam aliviar a pressão financeira sobre a atividade do transporte coletivo e ajudar a manter um serviço essencial para a população”, disse o dirigente. E acrescentou: “a responsabilidade da continuidade da prestação do serviço deve ser compartilhada entre concessionárias e as esferas de governo municipal e estadual, visto que uma crise dessa não encontra precedente: 33,91% de aumento de uma só vez no principal insumo, jamais vimos”.

A busca por soluções que amenizem o impacto financeiro é fundamental para garantir a continuidade e a qualidade desse serviço essencial para os cidadãos da cidade.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba