O deputado estadual Bosco Carneiro (Republicanos) usou o seu espaço de pronunciamento na Assembleia Legislativa da Paraíba, durante a sessão ordinária desta terça-feira (15), para defender a pauta de reivindicações dos professores estaduais. Uma das principais é o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), implantado há 20 anos, em 2003, sem nenhuma atualização posterior.
De acordo com informações repassadas ao parlamentar, nos últimos seis anos, 16 propostas foram apresentadas pelo sindicato, com criação de cinco comissões, mas sem nenhuma resolução até o momento. “Professores clamam por atualização do PCCR, principalmente pela valorização das progressões. Precisamos apoiar a causa dessa carreira tão importante, chamando a atenção das autoridades”, afirmou Bosco Carneiro.
Manifestando-se de forma permanente em defesa dos pleitos do magistério, o deputado ressaltou a necessidade de diálogo com o governo e acrescentou outras demandas requeridas pela categoria. A eleição democrática da gestão nas escolas é mais uma delas. Segundo explicou, o Governo do Estado chegou a editar uma portaria no ano passado com o objetivo de regulamentar uma comissão para tratar do assunto, mas até hoje não houve a criação.
Outra reivindicação é o estabelecimento de um plano de manutenção permanente das escolas para melhorar as condições físicas das unidades. “Há registros de muitas escolas com problemas estruturais, com o forro caindo, paredes mofadas precisando de pintura, salas de aula sem climatização adequada, necessitando de reforma urgentemente”, argumentou.
Além desses pontos, Bosco Carneiro informou que a pauta do magistério também inclui o debate da carga horária, a distribuição dos computadores do programa Paulo Freire, o pagamento do piso aos prestadores de serviço (e não apenas aos efetivos), o cumprimento da bolsa-desempenho aos aposentados e pensionistas e a contratação de professores.
“Como oferecer um ensino de qualidade aos nossos estudantes se em 30% das escolas da Paraíba há vacância de professores? E além deles, faltam profissionais essenciais, como psicólogos, pedagogos, assistentes sociais”, questionou Bosco Carneiro.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba