Investigado

Defesa de prefeito de São Mamede diz que prisão de gestor foi desnecessária: "Nos causa estranheza"

Foto: Reprodução/ Internet

Em entrevista ao blog Conversa Política, do Jornal da Paraíba, o advogado de defesa do prefeito de São Mamede, Umberto Jefferson, que foi preso na manhã desta terça-feira (15) alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que apura um suposto esquema de corrupção na cidade, avaliou com estranheza a prisão do gestor, afirmando que a mesma foi desnecessária.

“O que nos causa estranheza a esse caso é a desnecessidade da prisão cautelar e preventiva do prefeito, uma vez que desde a primeira busca e apreensão, o mandatário de São Mamede vem colaborando veementemente com todas as determinações judiciais, afastou de pronto os membros da comissão de licitação, possui endereço certo, residência fixa, profissão certa, é primário, nunca respondeu a qualquer espécie de processo”, afirmou o advogado Alexandre Nunes.

Foram cumpridos 6 mandados de busca e apreensão, sendo 5 em Patos e 1 em São Mamede. Além do prefeito, foram presos preventivamente Maxwell Brian, dono de empresa do consórcio, operador e suposto beneficiário do desvio de recursos; Josivan Marques, suposto articulador do esquema e responsável pela obra; e Eumar Carvalho Maia, dono da empresa que venceu a licitação.

Um outro investigado, Joao Lopes Neto, Presidente da Comissão de Licitação, é considerado foragido.

O prefeito e os outros investigados devem responder por frustração do caráter competitivo de licitação; violação de sigilo em licitação; afastamento de licitante; fraude em licitação ou contrato; peculato; corrupção passiva; corrupção ativa; e lavagem de dinheiro.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba