Ontem, 7/8, foi publicada no diário oficial a lei sancionada pelo presidente Lula que autoriza o uso da ozonioterapia como tratamento complementar. A associação médica foi a primeira a reagir. “É descabido” , disse o diretor da entidade. As reações estão vindo de todos os lados. Não há qualquer evidência científica que ateste que o procedimento tem eficácia. A ozonioterapia é a cloroquina de Lula.
A lei tramitou no congresso sem que tenha havido qualquer debate de ordem técnico/ científico envolvendo órgãos, pessoas e entidades ligadaos à área médica.
A lei sancionada por Lula autoriza o procedimento como medida “complementar”. Complementar a quê? A uma diarreia? Um enfarto? Uma crise de asma? Ao tratamento de hemorróidas? A uma topada?
Há certas coisas que, mesmo com muito esforço, são difíceis de entender.
Muito provavelmente há um gigantesco negócio por trás dessa maluquice. O mais grave e intolerável são os danos que a pratica pode acarretar às pessoas, danos graves e até a morte. A Anvisa ainda não se pronunciou. Vamos aguardar. Muito em breve o STF será instado a se pronunciar. A maioria das entidades ligadas à saúde entende que a lei fere a constituição exatamente por colocar em risco a saúde das pessoas.
A ciência salvou a humanidade com a vacina contra a covid, a despeito do ex-presidente Bolsonaro ter ido na contramão da história patrocinando cenas surrealistas e degradantes. Uma imagem particularmente me marcou. Bolsonaro comendo pizza na calçada de um restaurante em Nova York já que, sem ter sido vacinado, não podia entrar na restaurante. Acho que o seu inseparável ajudante de ordem, o tenente-coronel, Mauro Cid, ainda não havia falsificado o cartão de vacina do seu chefe.
Agora, numa proporção menor, é verdade, mas não menos grave, Lula chuta o balde e põe em risco a saúde de milhares e milhares de brasileiros.
Fonte: Ronaldo Filho
Créditos: Polêmica Paraíba