Com a presença de Bernardinho, ex-técnico das seleções brasileiras de Vôlei feminina e masculina, a Prefeitura de João Pessoa promove, nesta quarta-feira (2), a palestra motivacional ‘Cultura da Excelência’. O evento será às 12h30 no Teatro Pedra do Reino, no Centro de Convenções. O encontro acontece por meio de uma parceria da Escola de Governo Municipal (Esgov), da Secretaria de Administração (Sead), com a Secretaria de Juventude, Esporte e Recreação (Sejer).
Além de ex-jogador e treinador de voleibol, Bernardinho é economista e empreendedor. Ele possui diversos empreendimentos, entre eles, restaurantes, e projetos sociais como o Instituto Compartilhar, que visa desenvolver jovens de comunidades carentes por meio do esporte. Bernardinho acumula como treinador mais de 30 títulos em 22 anos de carreira dirigindo as seleções brasileiras feminina e masculina de vôlei.
Neste evento em João Pessoa, Bernardinho vai compartilhar com os servidores municipais suas experiências no meio empresarial, além de sua trajetória vitoriosa no vôlei, marcada pela excelência em olimpíadas e copa do mundo.
Porém, a jogadora do Houston Dash (Estados Unidos) sabe que não se deve esperar facilidades diante de um adversário que evoluiu muito nos últimos anos e que estreou na atual edição do Mundial com um empate sem gols com a forte equipe francesa: “Sabemos da dificuldade que será contra a Jamaica, porque não é a Jamaica de 2019 [que o Brasil bateu por 3 a 0 naquele Mundial]. Pelo contrário, é uma seleção muito bem estruturada e contra a qual teremos que jogar tudo, pois é uma final. Em final não se joga, se vence. Então, temos que entrar com esse pensamento. O importante não é golear, o importante é vencer de 1 a 0 e fazer os três pontos e passar de fase”.
Já a técnica Pia Sundhage afirmou que o Brasil chega preparado ao confronto: “Estudar a outra equipe é muito importante e passar às jogadoras que tipo de jogo está por vir também. Com um empate de 0 a 0 a Jamaica está dentro, já [uma vitória] de 1 a 0 para o Brasil nos coloca dentro. Um gol muda o jogo totalmente. Então, é claro que estamos preparadas para isso”.
Para uma jogadora este confronto pode ter um significado especial, a Rainha Marta. Em caso de um revés, este será o último jogo da atacante pela seleção brasileira. Mas ela chega motivada ao confronto e afirma que não faltará luta dentro do gramado: “Fico feliz quando escuto isso das meninas, que elas querem ganhar essa Copa por mim, mas elas têm que ganhar por elas. Essa Copa do Mundo não é apenas sobre mim, é sobre o futebol feminino em geral, sobre essa geração que está surgindo e vai levar esse trabalho por muitos anos. É por todas nós. Não só sobre a Marta. Se isso as motiva um pouco mais, vamos em frente, vamos à luta”.
Adversário conhecido
A partida desta quarta não é a primeira entre Brasil e Jamaica em um Mundial feminino. As equipes se enfrentaram na Copa passada, com vitória brasileira por 3 a 0 no duelo que abriu a participação de ambas. Daquele time, são 11 remanescentes, entre elas Khadija Shaw, principal nome da equipe. A atacante de 26 anos defende o Manchester City (Inglaterra) e foi a vice-artilheira do último Campeonato Inglês, com 20 gols em 22 partidas.
A seleção jamaicana passou por mudanças recentes (e tumultuadas) de comando, com Lorne Donaldson assumindo o lugar de Vin Blane após as jogadoras da equipe caribenha escreverem à federação pedindo a troca de técnico. Blane, por sua vez, era ele próprio substituto de Hubert Busby Jr., suspenso após acusações de assédio sexual quando trabalhava no Canadá, em 2011. Busby Jr. tinha sido auxiliar da seleção em 2019.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba