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Conheça a trajetória de Renata Silveira, sucessora de Galvão Bueno e 1ª mulher a narrar seleção em Copa

Renata Silveira, 33, se prepara para embarcar rumo a Paris para narrar os jogos da Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023. Será o primeiro mundial feminino da narradora após trabalhar em duas edições do campeonato masculino — em 2018, pelo Fox Sports, e 2022, pela Globo.

Foto: reprodução / Redes Sociais

Renata Silveira, 33, se prepara para embarcar rumo a Paris para narrar os jogos da Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023. Será o primeiro mundial feminino da narradora após trabalhar em duas edições do campeonato masculino — em 2018, pelo Fox Sports, e 2022, pela Globo.

Ela se tornará a primeira mulher a narrar um jogo da seleção brasileira em uma Copa do Mundo na TV aberta. Isso acontecerá no jogo Brasil e Panamá no dia 24, partida de estreia da seleção liderada por Marta na Copa.

Considerada como “sucessora” de Galvão Bueno na Globo, Renata ganhou mais espaço na tela da emissora nos últimos dois anos e passou a dividir os principais jogos ao lado de Luis Roberto. Mas ela nem imaginava ser narradora, muito menos que comandaria a transmissão de jogos de Copa Mundo. Afinal, ela cresceu sem referências femininas que cobrissem esporte na TV.

Nunca imaginei ser uma narradora. Tudo aconteceu em 2014 por meio de um concurso da Rádio Globo. Hoje, poder ser referência e inspiração… Nem vou dizer que é um sonho porque nunca imaginei estar nesse papel, mas a parte mais legal de tudo é receber mensagens de pessoas que se inspiram, que gostam do meu trabalho. É legal demais.

“É uma honra ser uma das vozes que vai narrar os Jogos do Brasil na TV Globo e ainda mais com o desempenho da seleção nos últimos Jogos. Então acho que a gente vai fazer jogos competitivos, a gente vai bem nessa Copa, não sei até onde a gente vai chegar, mas acho que a gente vai ter lindas histórias para contar, a despedida da Marta, o desempenho da seleção nos Jogos.”

Renata já havia rompido outra barreira: em 2022, ela se tornou a primeira mulher a narrar uma Copa do Mundo na TV aberta. Isso aconteceu na transmissão de Dinamarca e Tunísia pela primeira fase do Mundial disputado no Catar. “Na última Copa do Mundo masculina, a ficha começou a cair em relação a isso [representatividade]. Na Copa Feminina vai ser a mesma coisa, ao longo do processo, ao longo da competição, a gente vai entender o nosso papel e o nosso lugar nessa transmissão.”

Ela conta que a preparação para a Copa do Mundo é similar a de campeonatos — corre atrás de informações das atletas, das seleções e da própria competição. “Já estou nessa preparação há um tempo. Desde que eu estou na Globo, tenho narrado muitos jogos da seleção brasileira, seja amistoso, Copa América e Olimpíadas.”.

A primeira coisa que fiz foi pegar todas as minhas anotações, principalmente, de 2019 para cá. A gente tem que comparar é a mudança da seleção e do futebol feminino de 2019 para cá. Ver essa evolução e acompanhar tudo isso está sendo muito legal. Há muito estudo e cuidado com a voz, porque a gente está narrando Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, enfim, tem a nossa rotina com outros eventos da TV, para chegar da melhor forma possível, física e mentalmente, nessa Copa.

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Trajetória de Renata Silveira

Formada em educação física, Renata começou a narrar em 2014 após vencer um concurso da Rádio Globo. A campeã comandaria a locução de dois jogos na Copa do Mundo daquele ano na rádio.

A primeira transmissão na televisão por assinatura aconteceu quatro anos depois. Ela foi selecionada pelo Fox Sports para narrar alguns jogos da Copa do Mundo da Rússia. Após o campeonato, foi efetivada e apresentou alguns programas no canal à cabo.

Voltou ao Grupo Globo em dezembro de 2020, porém, para atuar na televisão. Ela passou a comandar jogos nos canais SporTV e Premiere. Desde então, narrou diferentes campeonatos. Em 2022, também passou a ser figurinha presente na Globo.

Ela se tornou a primeira mulher a comandar uma transmissão de futebol na TV aberta em uma partida da Supercopa Feminina. Também foi a primeira a narrar uma partida masculina e a primeira a narrar um jogo da Copa do Mundo na história da TV aberta, em 2022.

Fonte: Splash
Créditos: Polêmica Paraíba