No final da tarde desta sexta-feira (14), o desembargador Frederico Coutinho, do Tribunal de Justiça da Paraíba, determinou a soltura de Eva Pessoa de Araújo Carvalho. Ela foi presa no início da semana por determinação do 1º Tribunal do Júri de Campina Grande.
Eva é suspeita de envolvimento na morte do delegado da Polícia Civil, Paulo Bertrand, encontrado morto em 2021 – com o qual era casada.
O caso é acompanhado pelos sócios do “Araújo & Richardisson Advogados” Matheus José e Arthur Richardisson em parceria com Lázaro Costa, que atuam na defesa de Eva.
Em contato com a defesa, o advogado Matheus José, afirmou que o julgamento ocorreu de forma técnica, analisando a ausência dos requisitos da prisão temporária e considerando desnecessário mantê-la encarcerada. Na decisão o desembargador impôs medidas cautelares a serem cumpridas.
O caso
Inicialmente, foi informado que o delegado foi descoberto sem vida pela esposa e enteada em sua residência. Ambas acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Segundo a denúncia do Ministério Público da Paraíba (MPPB), o filho da vítima notou a rapidez com que as suspeitas buscaram obter a certidão de óbito e sua indiferença diante da morte, o que o levou a solicitar à Polícia Civil a realização de uma necropsia no corpo de seu pai.
O exame indicou que o delegado foi vítima de envenenamento com chumbinho, um veneno para ratos amplamente conhecido.
Em depoimento à polícia, as mulheres afirmaram que não estavam presentes na residência no momento do falecimento, mas sim em um clube. No entanto, as investigações concluíram que elas não estiveram no estabelecimento mencionado. Após o envenenamento, as duas permaneceram em casa.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba