Um levantamento do site Poder360 mostra que pelo menos 19 estados brasileiros pretendem permanecer ou readequar o modelo de escolas cívico-militares, entre eles a Paraíba. Ainda, sete disseram não saber o que farão e apenas Alagoas afirmou que irá encerrar por completo esse modelo de administração.
Nessa quarta-feira (12), o governo federal anunciou a extinção do Programa de Escolas Cívico-Militares (Pecim), criado em 2019 pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). No programa, a parte pedagógica das escolas era gerida por profissionais civis e a parte administrativa por militares.
Pelo levantamento, 14 permanecerão com o modelo atualmente vigente: Acre, Pará, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina.
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A essas 14, somam-se cinco que irão manter o modelo parcialmente: Roraima, Ceará, Paraíba, Espírito Santo e o Distrito Federal.
Já Amazonas, Amapá, Rondônia, Goiás e Rio Grande do Sul ainda não apontaram um posicionamento. Rio Grande do Norte e Sergipe dizem estarem estudando medidas e Alagoas afirmou que encerrará as atividades nesse modelo.
Situação na Paraíba
Na Paraíba, seis escolas participavam do programa, sendo duas em João Pessoa (Escola Municipal Chico Xavier e Professor Aníbal Moraes), Bayeux (Escola Municipal Maria do Carmo da Silveira Lima), Santa Rita (Escola Municipal Capitão Tomaz Panta), Cabedelo (Escola Municipal Maria José de Miranda Burity) e Patos (Escola Municipal Dr. Firmino Ayres Leite e Otto de Souza Quinho).
Em contato com o g1 Paraíba, a prefeitura de João Pessoa afirmou que o modelo permanecerá até pelo menos o fim deste ano letivo e que após isso será discutida a permanência ou não do modelo. A prefeitura de Cabedelo disse o mesmo.
Já a prefeitura de Patos disse que ainda não discutiu qual modelo permanecerá. Em Santa Rita, a prefeitura garantiu a permanência do modelo. Por último, Bayeux não respondeu aos questionamentos.
Veja o infográfico criado pelo Poder360:
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
