A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta segunda-feira (10), o Boletim Epidemiológico quinzenal de síndromes respiratórias, com dados atualizados até o dia 8 de julho. O documento aponta que a Paraíba tem 2.364 registros, distribuídos em 185 municípios nas três macrorregiões de saúde.
Para os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), até a semana epidemiológica 27, foram confirmados 948 casos por exame RT-PCR. A predominância de maio foi na faixa etária menor de 1 ano com 395 casos, o que representa 41,67%. Desses, 344 foram para o Vírus Sincicial.
Até o momento, foram registradas 47 vidas perdidas para as síndromes respiratórias não covid. Do total, 25 foram por influenza (um deles com coinfecção com VRS), 19 de Vírus Sincicial Respiratório (VRS), dois por Rinovírus e um por parainfluenza. Das vítimas, 24 estavam na faixa etária entre 0 e 9 anos, sete tinham entre 33 e 58 anos e 16 eram idosos a partir de 60 anos. Os óbitos ocorreram entre residentes dos municípios de: Monteiro (9); João Pessoa (8); Sousa (4); Sapé (2); Campina Grande (4); Alagoa Grande (1); Cabedelo (1); Conde (1); Cuité de Mamanguape (2); Esperança (1); Jacaraú (1); Lagoa Seca (1); Livramento (1); Marcação (1); Queimadas (1); Quixaba (1); Santa Luzia (1); Santa Rita (1); São João do Tigre (1); São José da Lagoa Tapada (1); São Sebastião de Lagoa de Roça (1); Solânea (1); Sumé (1) e Tacima (1).
O secretário de Saúde da Paraíba, Jhony Bezerra, reforça que o monitoramento de casos agravados, que necessitam de um atendimento hospitalar, vem sendo intensificado para identificar e acompanhar o cenário epidemiológico. Ele explica que por meio desta vigilância é possível analisar a letalidade dos vírus, conhecer os que possuem circulação predominante no estado e, com estes dados, pode-se melhorar a assistência ofertada à população. O secretário destaca também a importância da vacinação.
“Conseguimos atingir a meta dos 90% de cobertura preconizada pelo Ministério da Saúde. Uma conquista importante para a Paraíba, já que previne contra tipo A e B. Reforçamos também a importância da atualização do cartão de vacinação contra a Covid-19, os municípios estão abastecidos com o imunizante Bivalente. Nós estamos constantemente fazendo esse chamamento para que possamos salvar mais vidas. As vacinas são seguras e podem proteger a parcela mais vulnerável da população que são as crianças e os idosos”, completa.
A SES reforça que o registro dos casos suspeitos de SRAG deve ser realizado por todos os estabelecimentos de saúde que atendem os pacientes hospitalizados e alerta que este é o período sazonal para vírus respiratórios. Em caso de sintomas, mesmo que leves, a população deve procurar uma assistência médica para ser orientada quanto aos cuidados necessários, a princípio na Unidade Básica de Saúde.
Fonte: Assessoria
Créditos: Assessoria