A empregada doméstica, de 19 anos, suspeita de assassinar o patrão, de 66, no Rio de Janeiro, confessou o crime e informou que o idoso confiava completamente nela, e por isso, tinha até a senha do cartão bancário da vítima. Isabella da Silva Oliveira foi presa no último domingo, 2, e costumava fazer saques para Lilson Braga. A informação é do O Globo.
A suspeita contou em depoimento à polícia que trabalhava com o homem desde os 14 anos, quando o conheceu por meio de um parente dela. A jovem o matou com um tiro no peito no dia 29 de março, enquanto ele dormia. Ela usou a arma da vítima para cometer o homicídio.
Ainda segundo Isabella, Lilson acordou depois do disparo e a perseguiu, mesmo estando ferido. Ele caiu após descer as escadas, até o primeiro pavimento do imóvel, e morreu próximo da cisterna que havia na casa. O corpo dele foi encontrado somente no dia 9 de maio, dentro da cisterna.
Ainda conforme o site, polícia acredita que ela tenha arrastado o patrão com o auxílio de um fio para dentro do reservatório.
A motivação do crime seria financeira, já que Lilson possuía dólares e euros guardados em sua residência. A quantia foi subtraída pela jovem. Além disso, a suspeita teria realizado saques em diferentes locais do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, utilizando o cartão da vítima. De acordo com as informações da polícia, um total de R$ 3 mil foi retirado das contas bancárias de Lilson.
Prisão
Isabella foi presa no último domingo pela equipe da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, comunidade Beira-Rio, no mesmo bairro onde realizou os saques. O crime ocorreu na região de Pedra de Guaratiba, Zona Oeste da cidade.
No decorrer das investigações, os policiais descobriram que foram roubados telefones celulares, joias e dinheiro pertencentes à vítima.
A suspeita também é acusada de se passar pelo patrão ao utilizar o celular roubado. Ela teria ignorado chamadas da filha da vítima, que reside na Espanha, e demitido a cuidadora da mãe do patrão por meio de uma mensagem de texto. A idosa de 91 anos morreu seis dias após a morte do filho, por ficar sozinha em casa.
Ela segue em prisão temporária no presídio de Benfica, Zona Norte do Rio de Janeiro e poderá enfrentar acusações de homicídio tanto pelo assassinato de Lilson quanto pelo da mãe dele.
A Delegacia de Homicídios está conduzindo uma investigação para determinar se outras pessoas estiveram envolvidas no crime, principalmente no transporte do corpo até a cisterna.
Fonte: Polêmica Paraíba com terra
Créditos: Polêmica Paraíba