De acordo com o Relatório Resumido de Execução Orçamentária com Foco nos Estados + DF, divulgado pelo Tesouro Nacional no segundo bimestre de 2023, a Paraíba se destaca como um dos três estados brasileiros que mais investiram em educação até abril deste ano.
Pela primeira vez, o relatório apresenta um detalhamento das despesas liquidadas dos estados por função, revelando os gastos dos entes em áreas como educação, saúde, transporte, entre outras.
No que diz respeito à educação, os maiores gastos foram realizados pelos estados do Paraná (24%), Acre (23%) e Paraíba (23%). Esses percentuais representam como despesas liquidadas por função em relação à despesa total até o acumulado do segundo bimestre.
No caso da Paraíba, o investimento em educação nos quatro primeiros meses foi de 1,09 bilhão de reais.
Por outro lado, os gastos com educação menores foram observados no Rio de Janeiro (9%), Espírito Santo (11%), Alagoas (12%) e Pernambuco (12%).
Em relação à saúde, os maiores percentuais de gastos foram verificados no Tocantins (23%), Roraima (22%) e Amapá (20%) até o segundo bimestre. Os gastos menores foram registrados no Mato Grosso do Sul (8%), Paraná (9%) e São Paulo (9%). A Paraíba investiu 13% de sua receita, totalizando 640 milhões de reais.
Além das áreas de saúde e educação, o relatório também apresenta detalhes dos gastos nas áreas judiciária, segurança pública, previdência social, transporte, administração e outras despesas.
O relatório também revela que a Paraíba gastou 57% de sua receita total com pessoal, 5% com investimentos e 15% em custeio. Em termos percentuais de crescimento das receitas correntes no segundo bimestre de 2023 em comparação ao mesmo período de 2022, Alagoas (11%), Piauí (9%) e Mato Grosso do Sul (8%) foram os estados que adotaram os maiores crescimentos, enquanto Amapá (-9%), São Paulo (-6%) e Rio de Janeiro (-3%) registram as maiores reduções.
Quanto às despesas correntes, os estados que mais cresceram no período analisado foram Amapá (26%), Rio Grande do Norte (20%), Ceará (19%) e Acre (19%). Por outro lado, Minas Gerais (-8%), São Paulo (-4%) e Distrito Federal (-2%) foram os estados que mais reduziram esse indicador.
A despesa com pessoal teve a maior participação na composição das correntes de despesas em relação à receita total em todos os estados, especialmente no Rio Grande do Norte (73%), Rio Grande do Sul (71%) e Minas Gerais (59%).
O segundo maior grupo de gastos dos estados foi com despesas de custeio, sendo os níveis mais altos verificados no Amazonas (40%), Distrito Federal (31%) e Goiás (31%).
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba