Mensagens encontradas pela Polícia Federal (PF) no celular do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, mostram que existia um plano para executar um golpe de estado após as eleições presidenciais de 2022. A informação é da revista Veja.
Segundo a revista, Cid foi cobrado por membros das Forças Armadas para convencer Bolsonaro a seguir com o plano de golpe de estado. O plano desses militares era de, além de anular o resultado das eleições, destituir ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e fazer uma intervenção militar no país.
Um dos oficiais que participava do grupo e mandava mensagens com esse teor é o tenente-coronel Gian Dermário da Silva, que comandava o 7º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro.
Em entrevista ao jornal O Globo, o militar disse que as conversas eram apenas “conjecturas” e discussões de “possibilidades”.
Mensagens obtidas pela Veja mostram ele defendendo “uma ação por parte do PR e FA que espero que ocorra nos próximos dias”, se referindo ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PR) e às Forças Armadas (FA).
Em outra mensagem, Gian defende que tropas deveriam agir independentemente da adesão ou não de seus comandantes: “Confio muito em nós, mas somente em nós”, escreveu.
Perguntado pelo O Globo sobre o teor das mensagens, Gian disse que não se lembrava do contexto e que eram apenas conjecturas.
“Não me lembro, mas são só conjecturas, possibilidades, pois estudamos muito os vários tipos de conflitos atuais que ocorrem atualmente pelo mundo, em todos os aspectos. É a nossa profissão, estudar essas variações atuais, apenas isso”, respondeu.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba