Em entrevista à Revista Veja divulgada nesta sexta-feira (19), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que não teme ser preso. No entanto, segundo ele pessoas “importantes” já discutiam prendê-lo antes do fim do governo.
Bolsonaro citou a ex-presidente boliviana Jeanine Áñez, que foi presa e condenada sob acusação de atos antidemocráticos, para fazer comparação com sua situação.
“Para ter algum motivo que justificasse isso [prisão], eu precisaria ter feito pelo menos 10% do que ele fez. E eu fiz 0%. Algumas pessoas importantes, não vou dizer os nomes, já diziam antes de acabar o governo que querem me prender. Uma prisão light, apenas para me carimbar com a pecha de ex-presidiário”, disse.
Bolsonaro é alvo de ao menos 24 ações e inquéritos, a exemplo das investigações sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro; sobre as joias trazidas pela comitiva presidencial da Arábia Saudita; e sobre dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.
O ex-presidente disse que já esperava ser perseguido após deixar a Presidência, mas não “dessa maneira”.
“O pessoal está vindo para cima de mim com lupa. Eu esperava perseguição, mas não dessa maneira. Na terça-feira, nem tinha deixado o prédio da PF ainda e a cópia do meu depoimento já estava na televisão. É um esculacho. Todo o meu entorno é monitorado desde 2021. Quebraram os sigilos do coronel Cid para quê? Para chegar a mim”, argumentou.
Clique aqui e leia a entrevista completa.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba