A varejista Marisa comunicou aos acionistas o fechamento de 91 lojas como parte de um plano para reverter a queda na rentabilidade e gerar mais caixa. A empresa atribui a necessidade de reestruturação ao cenário macroeconômico desfavorável e à concorrência desleal no setor. Apesar disso, de acordo com a assessoria de imprensa da rede de lojas, as unidade no estado da Paraíba seguem operando normalmente.
“A Marisa confirma que em seu Programa de Eficiência Operacional há a previsão de fechamento de 91 lojas que apresentam geração sistemática de caixa negativo. As unidades localizadas na Paraíba seguem operando normalmente. A empresa não comenta sobre fechamentos ainda não efetivados”, informou o assessoria ao Portal T5.
O comunicado destaca que a Marisa está acompanhando as iniciativas do governo para coibir a concorrência desleal e equilibrar a tributação. Já fechou 25 lojas entre março e abril, e as demais serão encerradas em maio e junho. A empresa também renegociou dívidas com a maioria dos fornecedores e proprietários de imóveis. No entanto, a Marisa ainda possui uma dívida líquida de aproximadamente R$ 461 milhões.
Apesar dos desafios, a receita líquida da operação no varejo apresentou um pequeno aumento de 1,3% no primeiro trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado pelas vendas em lojas físicas e pelo aumento do ticket médio, que cresceu 6,5%. A receita líquida no varejo atingiu R$ 440,5 milhões, com vendas melhores em lojas físicas, mesmo considerando o fechamento de 14 lojas nos 12 meses anteriores.
No entanto, as vendas online apresentaram um declínio de 32,5%, com uma receita bruta de R$ 43,1 milhões no primeiro trimestre, em comparação com os R$ 63,8 milhões do mesmo período do ano anterior.
No geral, a Marisa registrou um lucro líquido de R$ 148,9 milhões no primeiro trimestre, representando um aumento de 64,2% em comparação com o mesmo período de 2022. A empresa busca superar os desafios atuais por meio de suas estratégias de reestruturação e fortalecimento financeiro.
Fonte: T5
Créditos: Polêmica Paraíba