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Família aguarda justiça: Caso Gefferson Moura, Patrícia Roberta, Mariana Thomaz…, crimes que chocaram a Paraíba ainda não foram julgados

A Paraíba acompanhou aflita as buscas pela jovem pernambucana Patrícia Roberta e ficou perplexa com o desfecho do caso, também se comoveu com o assassinato da estudante de medicinaMariana Thomaz, além da revolta do crime brutal contra Gefferson Moura, entre outros crimes que chocaram toda a população paraíba e que os culpados pelos crimes ainda não foram julgados.

O Polêmica Paraíba reuniu esses e outros casos que ainda esperam um desfecho na justiça, confira abaixo:

Caso Kelton Marques

Ainda sem data marcada, o empresário Ruan Ferreira de Oliveira, mais conhecido como Ruan Macário, vai a júri popular por homicídio qualificado com dolo eventual, quando se assume o risco de matar, acusado de matar o motoboy Kelton Marques. O atropelamento aconteceu em setembro de 2021, em João Pessoa, e causou a morte do motoboy Kelton Marques.

De acordo com a juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota em decisão publicada  em janeiro deste ano, o caso teve a materialidade comprovada.

A juíza ainda manteve a prisão preventiva até o julgamento. Ruan está preso no Presídio de Catolé do Rocha desde o dia 29 de julho, quando se entregou à polícia após 10 meses foragido.

Caso Mariana Thomaz

Outro crime que chocou a Paraíba, foi o caso Mariana Thomaz, mais de um ano após o crime, júri popular de acusado ainda não foi marcado. A morte da estudante de medicina Mariana Thomaz de Oliveira, de 25 anos, completou um ano em março. O réu segue preso na Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, no bairro do Roger, em João Pessoa.

O corpo de Mariana Thomaz foi encontrado em um apartamento no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa, no dia 12 de março de 2022. A polícia chegou até o local após ligação do próprio acusado, Johannes Dudeck. Ele informava que a vítima estaria tendo convulsões. No entanto, um perito observou sinais de esganadura e Johannes foi preso em flagrante.

Caso Gefferson Moura

Recentemente,a família de Gefferson Moura, utilizou as redes sociais nesta segunda-feira (08), para pedir agilidade no processo que está parado desde o dia 15 de Agosto de 2022, onde foi realizada a audiência e os réus foram ouvidos pela Justiça da Comarca de Santa Luzia PB, onde tramita o processo.

Eles foram ouvidos pelo Juiz, promotor, advogados e pela família. O processo encontra-se parado na mesa da Justiça da Comarca de Santa Luzia – PB, cidade o qual ocorreu o crime.

A família aguarda com sentimento de impunidade alguma resposta de porquê não houve a pronúncia dos réus, e tão pouco a data do Júri! 2 anos e 2 meses e quem tirou a vida de Gefferson e tentou de todas as formas desmanchar a cena do crime e implantar uma arma nas mãos e inocente já morto, é pra viver IMPUNE?.

No dia 16 de março, os policiais estavam em território paraibano investigando um grupo que atua no roubo de cargas em Sergipe e que estava escondido na Paraíba. Eles alegam ter se deparado com um veículo em atitude suspeita e com o condutor armado com uma pistola.

Teria havido reação e os policiais atingiram o motorista ainda teria sido socorrido, mas morrido em seguida.

A família nega a versão apresentada pelos policias e diz que o empresário estava indo buscar o pai que estava doente de Covi-19 para levá-lo ao médico.

Caso Patrícia Roberta

No último dia 02 de maio a família de Patrícia Roberta se deparou com a notícia de que o julgamento do principal suspeito  de matar a jovem foi adiado para o dia 25. O corpo de Patrícia foi encontrado em uma região de mata, no dia 27 de abril de 2021, na capital. O principal suspeito é um amigo da vítima, Jonathan Henrique Conceição dos Santos, que está preso no presídio do Roger.

A data foi adiada devido a um júri que está marcado para esta quarta-feira (03). Como o julgamento poderia se estender até o dia seguinte, a Justiça entendeu que podia interferir na outra sessão

Caso Alph

Outro caso que mobilizou os paraibanos foi o do estudante universitário Clayton Thomaz de Souza (Alph), em 2020, onde inicialmente se buscava o jovem que havia desaparecido, campanhas para encontrar o Alph  foram realizadas. O estudante acabou sendo encontrado com marcas de tiros, em uma mata às margens de uma estrada em Gramame, em João Pessoa, no dia 8 de fevereiro de 2020, mas só foi identificado no dia 17 do mesmo mês. Ele foi visto pela última vez no dia 6 de fevereiro.

Após investigações, a justiça da Paraíba decretou em 2021 a prisão de duas pessoas pelo assassinato do estudante de Filosofia Clayton Tomaz de Souza. A suposta namorada, Selena Samara Gomes da Silva, e um amigo, Abraão Avelino da Fonseca, réus no caso, foram considerados foragidos. As defesas negam o envolvimento dos réus no crime

A  última atualização do caso foi em julho de 2022, quando a juíza Andréa Carla Nunes Galdino, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de João Pessoa, pronunciou Selena Samara Gomes da Silva e Abraão Avelino da Fonseca pela morte do estudante por motivo torpe, sem a possibilidade de defesa da vítima. Eles devem passar por júri popular, ainda sem data marcada.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba