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CADÊ OS 7 MILHÕES?!: Sócios vão dar entrevista coletiva sobre o caso do Clube Cabo Branco, para cobrar o dinheiro acusando ex-presidente e construtora - ENTENDA

foto: reprodução

A atual diretoria e sócios do Clube Cabo Branco ( ECCB) irão prestar uma entrevista coletiva hoje na sede do sodalício para denunciar um suposto golpe financeiro contra a entidade no valor de 7 milhões. A crise se estabeleceu quando a construtora colmeia se apresentou como proprietária de um terreno que teria sido vendido pela diretoria de 2015 tendo à frente o presidente Antônio Toledo.

O Esporte Clube Cabo Branco (ECCB) foi, no século passado, símbolo de riqueza para quem morava em João Pessoa. Mas a situação agora é outra. O clube acumulou dívidas e a situação foi parar nos tribunais. O clube, que já foi levado a leilão, tenta sobreviver.

DENÚNCIA ANTIGA

Em 2015 o sócio do clube Joaquim Inácio Brito é um dos que pedem esclarecimentos sobre a quitação dos débitos. “Não estamos acusando ninguém, mas queremos saber como esse dinheiro foi aplicado. O demonstrativo informa que os pagamentos foram feitos, mas os funcionários reclamam de atraso, sem contar os outros problemas”, declarou. Brito começou a frequentar o clube ainda criança, acompanhado dos pais, que viveram, segundo ele, momentos inesquecíveis em Cabo Branco.

A receita, no valor de R $8 milhões (segundo os sócios) e de R $7 milhões segundo Tavinho Santos, foi proveniente da venda de parte do terreno da entidade. Joaquim Inácio presidiu a reunião realizada no ano de 2011 para decidir sobre a venda. “Muitos sócios vêm me questionar se as dívidas realmente foram pagas, mas eu não tenho como responder isso, por isso pedimos esses esclarecimentos”, afirmou.

Em consequência das dívidas acumuladas ao longo dos anos, o Cabo Branco perdeu a sede do clube na rua Duque de Caxias, durante um leilão judicial. Depois disso, um prédio menor foi alugado na mesma rua, mas o aluguel não foi pago, segundo informou Brito. “Diante disso, nós, sócios, nos juntamos e decidimos pagar o aluguel para termos um lugar para conversar, ler jornal, etc”, explicou.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba