Investigações

URGENTE: Áudios em poder da PF colocam Coronel de confiança de Bolsonaro em trama para golpe de Estado - VEJA O VÍDEO

As investigações que levaram o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, à prisão trouxeram à tona um diálogo em que militares aliados a Bolsonaro e ao ex-chefe da Casa Civil Walter Braga Neto tramam um suposto plano de golpe de Estado.

Foto: Internet

As investigações que levaram o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, à prisão trouxeram à tona um diálogo em que militares aliados a Bolsonaro e ao ex-chefe da Casa Civil Walter Braga Neto tramam um suposto plano de golpe de Estado.

Áudios divulgados pela CNN Brasil apontam que o coronel da reserva do Exército Antônio Elcio Franco Filho, ex-número 2 do Ministério da Saúde, e o ex-major Ailton Gonçalves Moraes Barros tratavam do golpe, criticavam quem era contra e modulavam possíveis consequências.

Segundo a emissora, o coronel Élcio, que também foi assessor do general Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, e o ex-major Ailton Gonçalves Moraes Barros, preso na Operação Venire, conversavam por telefone sobre como o golpe poderia ocorrer e criticavam o ex-comandante do Exército general Freire Gomes por não aderir aos planos golpistas.

Nas conversas, os dois chamam a cúpula do Exército de “comando de merda”, e falam ainda em “superar” a autoridade de Freire Gomes para concretizar o desejo de retomar o poder após a derrota de Bolsonaro nas urnas, em 2022.

Os áudios foram gravados em dezembro de 2022 e mostram ainda os dois militares sugerindo a convocação de “1,5 mil homens” para atuar em uma tentativa de golpe. Depois, os aliados de Bolsonaro demonstram medo, caso o golpe não dê certo. O principal temor era o que aconteceria com os integrantes da gestão bolsonarista.

Elcio Franco Filho
Em 14 de julho de 2002, o ex-número 2 do Ministério da Saúde, o coronel da reserva do Exército Antônio Elcio Franco Filho passou a atuar na campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro. O trabalho do militar era auxiliar o general Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro e um dos coordenadores gerais da campanha.

Elcio Franco era o responsável por ajudar Braga Netto a levantar números e entregas do governo para serem usados pela campanha para contrapor dados apresentados pelo ex-presidente Lula.

O coronel da reserva também ganhou noticiários por ter sido indiciado na CPI da Covid do Senado Federal pelos crimes de “epidemia com resultado de morte” e “improbidade administrativa” no relatório final produzido pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL).

 

Fonte: CNN/Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba