A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Operacional de Condições Crônicas e IST da Paraíba, realizou, nesta quarta-feira (3), a qualificação anual para os municípios que oferecem serviços de referência para pessoas que vivem com infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), HIV/Aids, sífilis, tuberculose, hepatites virais e hanseníase. A capacitação teve como sede o auditório da Escola de Saúde Pública da Paraíba (ESP), que reuniu representantes de serviços prioritários, de 41 municípios paraibanos.
O encontro teve o objetivo de alinhar com as Gerências Regionais de Saúde, com os Serviços de Atenção Especializada (SAE), com os municípios prioritários e com o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) as ações de fortalecimento do cuidado no serviço oferecido à população no estado. De acordo com a gerente operacional de Condições Crônicas e IST da Paraíba, Ivoneide Lucena, há a necessidade de avançar no cuidado integral e ampliado para as pessoas com HIV/Aids, sífilis, hepatites virais, HTLV (vírus da mesma família do HIV), tuberculose e hanseníase. E o alinhamento junto aos municípios é fundamental.
“As ações dos serviços desses municípios precisam estar caminhando junto com os objetivos da Secretaria de Estado da Saúde, por meio do fortalecimento dos indicadores, dos serviços para o diagnóstico precoce vinculado ao serviço e o tratamento para não agravar os casos de ISTs. Além, é claro, de proporcionar mais qualidade de vida para estes pessoas”, frisou.
Uma das novidades apresentadas na reunião foi a implantação do Lacen em Patos, possibilitando avanços na interface com áreas técnicas, 3ª macrorregião de saúde nos quais vão ser direcionados o fluxo de exames dos testes rápidos para hanseníase, exames laboratoriais rápidos para HIV/Aids vão receber o resultado em duas horas e ofertas novas de exames que vão potencializar os cuidados.
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Considerando a necessidade de alinhamento entre estado e município, a chefe do Núcleo das IST/Aids, Joanna Ramalho, comenta de que forma as ações apresentadas na oficina contribuem para fomentar cuidados para a população. “Apresentamos os novos indicadores da sífilis e do HIV/Aids do programa de Qualificação de Vigilância em Saúde, os quais os profissionais de saúde que participam dessa oficina precisam saber para construir novas estratégias para alcançar metas. Para a meta da sífilis, por exemplo, precisamos avaliar as ações com esses municípios sobre a qualidade do pré-natal para evitarmos que a criança nasça com sífilis congênita. Então nosso foco visa reduzir a relação entre sífilis em gestantes e a congênita em bebês, transmitida verticalmente na hora do parto. Já a meta para HIV/Aids é reduzir o óbito precoce no período entre o diagnóstico até 5 anos. Para isso precisamos fortalecer o diagnóstico precoce para que o paciente inicie de imediato o tratamento evitando doenças coinfecciosas, como é o caso da tuberculose que leva o paciente HIV/Aids a óbito”, explicou.
Toda a política de enfretamento para a redução desses indicadores de Sífilis e HIV/Aids foram discutidos na oficina, dessa forma os profissionais dos 41 municípios prioritários que oferecem serviços de referência puderam se atualizar e participar para fortalecer metas e ações para reduzir esses indicadores.
Fonte: saúde
Créditos: Polêmica Paraíba
