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Paraibana, vítima de desabamento em Olinda, é enterrada na cidade de Conde

O corpo da paraibana Maria do Socorro Oliveira da Silva, vítima do desabamento do Edifício Leme, em Olinda-PE, ocorrido na sexta-feira (28), foi sepultado nesse domingo (30), na cidade de Conde, Região Metropolitana de João Pessoa.

Foto: Reprodução / TV Correio

O corpo da paraibana Maria do Socorro Oliveira da Silva, vítima do desabamento do Edifício Leme, em Olinda-PE, ocorrido na sexta-feira (28), foi sepultado nesse domingo (30), na cidade de Conde, Região Metropolitana de João Pessoa.

Segundo apuração da TV Correio, Maria do Socorro tinha 60 anos e trabalhava como faxineira. Ela se mudou para Pernambuco há cerca de oito anos e morava no Edifício Leme há apenas dois meses.

A paraibana foi velada na casa da filha e enterrada no Cemitério Municipal de Conde. Familiares não quiseram gravar entrevista.

Além de Maria do Socorro, outras cinco pessoas morreram na tragédia do Edifício Leme. As vítimas foram identificadas como Rodolfo Henrique Pereira da Silva, de 31 anos; Juliana Alves dos Santos, de 32 anos, e Flávia Rayane Alves da Silva, de 16 anos (mãe e filha); Heverton Benedito dos Santos, de 13 anos; e Maria José Barbosa da Silva, de 52 anos. O corpo da paraibana foi o último a ser retirado dos escombros, na madrugada de sábado (29).

Cinco pessoas foram resgatadas com vida dos escombros do prédio, entre elas o companheiro de Maria do Socorro.

As causas do desabamento são investigadas pelas autoridades de Olinda. Em nota, a prefeitura informou que o Edifício Leme foi interditado no ano 2000 pela Defesa Civil após uma vistoria conjunta entre o estado, o município e a Universidade Federal de Pernambuco. Na ocasião, foi solicitada a demolição do imóvel para evitar uma nova ocupação.

A administração municipal cita outros casos de prédios interditados e com ações na Justiça que solicitam demolição. “Porém, a seguradora se recusa a dar cumprimento à ordem judicial. E isso mesmo sendo cobrada multa diária no caso de descumprimento”, aponta nota.

Fonte: Portal Correio
Créditos: Polêmica Paraíba