Saúde

Governo do Estado capacita profissionais de UTIs para realização de ultrassonografia à beira do leito

Novos leitos no Hospital Regional de Patos. Foto: Secom-PB

Todos os profissionais de Unidades de Terapia Intensiva Estaduais (UTI) da Paraíba – incluindo as unidades neonatais, pediátricas e para adultos – receberam neste mês de abril (de 6 a 28) um curso de capacitação para realização de ultrassonografia à beira do leito. A ação promovida pela Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Gerência Executiva de Atenção Especializada, teve o objetivo de melhorar ainda mais a assistência nas unidades de saúde, oferecendo mais segurança e conforto ao paciente.

O técnico da Gerência Executiva de Atenção Especializada, João Rodrigues, explica que a ultrassonografia beira leito facilita o diagnóstico em pacientes críticos e melhora assistência nas unidades de saúde. “É um procedimento facilmente aplicável, minimamente invasivo e prático que é realizado com o paciente no leito, sem necessidade de transporte ou movimentação agressiva. A prática pode modificar o tratamento e até mesmo evitar a morte, pois traz informações riquíssimas para a avaliação do paciente”, detalhou.

A partir desse curso, os profissionais podem multiplicar o conhecimento, proporcionando uma assistência linear ao paciente, independente da equipe que esteja no plantão. Os aparelhos utilizados no exame são portáteis e adaptados à realidade das UTIs, podendo ser higienizados de maneira muito simples, o que é indispensável para evitar infecções hospitalares.

Para isso, o curso teve modalidade teórica – que aconteceu por meio de plataforma virtual – e também prática que foi oferecida no Hospital de Trauma de João Pessoa. No total, 34 profissionais foram capacitados para uso da técnica, considerada uma evolução terapêutica de assistência que pode facilitar a observação de anormalidades no organismo, observar a rede venosa e avaliar a inserção de acesso periférico, entre outras finalidades, ao mesmo tempo em que preserva a segurança e conforto do paciente.

Fonte: SECOM
Créditos: polêmica paraíba