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Autópsia de Marília Mendonça: como a polícia pode identificar criminosos

Policiais continuam a investigação para descobrir quem foi o responsável pela divulgação das fotos

Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (27/4), o vazamento de fotografias da autópsia do corpo da cantora Marília Mendonça completa duas semanas. Uma fonte da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) revelou que a corporação tem métodos para saber quais pessoas e em quais procedimentos foram acessados os arquivos que continham as imagens.

“Todo ingresso no sistema requer acesso por senhas que levam a dados do funcionário, como a sua matrícula (masp). Contudo, o desafio seria precisar em que momento se deram os prints vazados e se o usuário principal foi quem praticou essa ação criminosa”, informou à reportagem.

Apesar disso, a fonte consultada afirma que é “muito difícil” desvendar quem fez o print pelo sistema ou do inquérito, já que a ação pode ser dificultada quando realizada “por meios indiretos ou meios externos”, explicou.
Policiais de Minas Gerais continuam a investigação para descobrir quem foi o responsável pela divulgação das fotos da autópsia da artista sertaneja.
O registro de prints (fotos instantâneas) de telas de computadores de terminais policiais é a principal hipótese para explicar como se deu o vazamento das fotos da necrópsia da artista sertaneja. Oficialmente, a instituição não comenta a investigação interna sobre vazamento de elementos sob sua guarda.
A fonte consultada pela reportagem revelou que outros métodos, como o uso de smartphones para registrar e divulgar criminosamente pelas redes sociais as fotos da perícia no corpo ou mesmo o reaproveitamento dos cartões de memória das câmeras do Instituto Médico-Legal (IML) de Caratinga, no interior de Minas, estariam praticamente descartados.
Consultada oficialmente pela reportagem, a PCMG afirmou que não se manifestará neste momento da apuração do crime. “O procedimento de apuração tramita, em sigilo, na Corregedoria-Geral da instituição. Com o avançar dos trabalhos investigativos, novas informações serão divulgadas”, informou.
Identificada a forma do vazamento, a investigação se concentrará no responsável pelo crime. A forma mais promissora para encontrar quem vazou as fotos pelas redes sociais é por denúncias anônimas ou pelo rastreamento reverso de quem as comercializou ou distribuiu. Um suspeito já foi preso por esse motivo, em Santa Maria, no Distrito Federal, no último dia 17.

Fonte: Estado de Minas
Créditos: Estado de Minas