Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta quinta-feira (13), o secretário estadual de Educação da Paraíba, Antônio Roberto, tratou de tranquilizar pais e alunos acerca da recente onda de ameaças e ataques violentos nas escolas e falou sobre sua gestão na pasta.
Ele, que é professor da rede estadual do Ceará, confirmou que veio para a Paraíba por indicação política do Republicanos. Antônio disse que o governador João Azevêdo (PSB) desejava determinado perfil técnico, e que o governador então solicitou ao partido que encontrasse alguém com esse perfil.
“Eu venho com essa indicação política que é a composição desse governo e obviamente que o governador fez primeiro o perfil que ele gostaria e quando conversamos ele entendeu que eu poderia ser essa pessoa que poderia tocar o projeto que ele deseja para a educação”, disse. Antônio lembrou que seu domicílio eleitoral ainda é no Ceará e que é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Perguntado sobre a recente onda de ameaças nas escolas, o secretário reconheceu que é um momento crítico não só na Paraíba, como no Brasil todo, por conta da facilidade de acesso a redes sociais e à propagação de notícias falsas. Ele tranquilizou alunos e pais e disse que já tem atuado ao lado da secretaria de Segurança para evitar qualquer episódio.
“O que nos cabe é a [secretaria] Educação compartilhar informações com órgãos de segurança, e que fizemos isso nos últimos dias. À medida que nós estamos recebendo essas informações de ameaças nós temos compartilhado. Eu mesmo recebo diariamente uma quantidade muito grande e tenho compartilhado com o secretário de Segurança [Jean Nunes]”, disse, afirmando que muitas das ameaças que são reproduzidas nas redes sociais são fake news ou ‘brincadeiras’ dos alunos.
Vindo do Ceará, estado que é referência nacional em Educação, Antônio disse que a Paraíba precisa dar “foco no que é essencial” para que o estado tenha o mesmo sucesso que o vizinho. Ele citou exemplos de áreas onde é preciso se dedicar mais.
“É isso que nós temos que fazer aqui. Ter uma boa avaliação para verificar onde o aluno está errando e qual é a dificuldade concreta dele. Ter uma boa formação de professores para mostrar para ele onde o aluno tem dificuldade. Nós precisamos ter um material próprio para trabalhar com o estudante e um bom monitoramento do trabalho da gestão da escola”, resumiu.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba