O pedido da Polícia Federal para a retenção dos passaportes e cartões de crédito dos sócios da FIJI SOlutions, principalmente o diretor de tecnologia, Bueno Aires, que detém a posse dos códigos das contas para a possível liberação e pagamento do dinheiro que pertence aos investidores, deixa claro que a partir de agora o tratamento para o caso passa a ser outro, agora em esfera criminal, com o envolvimento da Polícia e Justiça Federal.
Ao Polêmica Paraíba alguns investidores que não quiseram se identificar, informaram que a expectativa é de que ainda esta semana possa haver uma grande operação de busca e apreensão e também a possível prisão preventiva dos envolvidos que não agem para solucionar o possível crime ao sistema financeiro e o patrimônio milionário de terceiros.
O fato novo é que a justiça já entendeu como responsáveis pela acusação de crimes os sócios da empresa, além dos diretores e operadora do negócio que envolvem a irmã e o primo de Bueno Aires; Bruna e Kleyton.
A 2ª Vara Cível de Campina Grande é a responsável pelo processo contra a Fiji Solutions, empresa que vem sendo investigada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por não efetuar o pagamento de lucros a investidores.
A informação foi confirmada pelo promotor Sócrates Agra. Quem estará à frente do processo que corre em segredo de justiça é o juiz Hugo Zaher, coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo do Estado da Paraíba (GMF-PB)
Recentemente, após quebra de acordo por parte da empresa, o MPPB pediu o bloqueio de R$ 400 milhões da Fiji para garantir o pagamento aos investidores.
Após quebra de acordo, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) entrou com o pedido judicial para bloqueio de R$ 399.084.017,41 (trezentos e noventa e nove milhões, oitenta e quatro mil e dezessete reais e quarenta e um centavos) da Fiji. A informação foi dada com exclusividade durante o programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (5). O juiz responsável pelo caso será Hugo Zaher.
Além do bloqueio de bens, o MPPB pediu que haja a suspensão de todas as transações com as empresas de criptomoedas ligadas a Fiji, bem como que um dos donos da empresa, Bueno Aires, seja obrigado a liberar o código fonte da tecnologia para que haja o pagamento de direito aos clientes.
O MP também pediu que a empresa apresente a relação dos consumidores e suas respectivas transações, consignando as datas, valores aportados e pagamentos realizados, e que o proprietário Bueno Aires seja intimado a apresentar o código-fonte de sua tecnologia, para a realização de perícia técnica.
No documento, ainda é pedido a retenção e suspensão dos passaportes, CNH e bloqueio dos cartões de crédito dos Sócios Emilene, Breno e Bueno.
O caso está sendo acompanhado pelo promotor Sócrates Agra. A Fiji será acionada na esfera cível e há a perspectiva de ser por crime contra a economia popular ou crime contra o sistema financeiro.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba