A taxa média de desemprego no Brasil ficou em 8,6% no trimestre móvel encerrado em fevereiro deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados nesta sexta-feira (31/3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado veio em linha com o que o mercado esperava. A maioria das projeções indicava índice de desocupação entre 8,5% e 8,7%.
Segundo o IBGE, trata-se do menor percentual de desemprego para o período desde 2015, quando o indicador ficou em 7,5%.
Em relação ao trimestre móvel imediatamente anterior, entre setembro e novembro (8,1%), houve aumento de 0,5 ponto percentual. No mesmo período de 2022, a taxa era de 11,2%.
O número de desempregados no país cresceu 5,5% e alcançou 9,2 milhões de pessoas, acréscimo de 483 mil pessoas à procura de trabalho. O número de ocupados, por sua vez, caiu 1,6%, para 98,1 milhões de brasileiros (decréscimo de 1,6 milhão de pessoas).
“Voltar a ter crescimento da desocupação nesse período pode sinalizar o retorno à sazonalidade característica do mercado de trabalho. Se olharmos retrospectivamente, na série histórica da pesquisa, todos os trimestres móveis encerrados em fevereiro são marcados pela expansão da desocupação, com exceção de 2022”, explicou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
“Esse aumento da desocupação ocorreu após seis trimestres de quedas significativas seguidas, que foram muito influenciadas pela recuperação do trabalho no pós-pandemia”, completou.
Em 2022, a taxa média de desemprego no país recuou para 9,3%, ante 13,2% do ano anterior. No quarto trimestre do ano passado, o índice de desocupação foi de 7,9%.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba