O sistema elétrico do Sertão tem recebido, este ano, investimentos importantes na modernização da rede, novas tecnologias, obras, aumento de equipes técnicas, manutenções preventivas, entre outras melhorias que, juntas, somam cerca de R$100 milhões. Entre as ações, estão previstas a instalação de 36 religadores automáticos, que permitem a recomposição remota do fornecimento, a interligação de suprimento de energia entre 9 cidades (Olho D´Água, Emas, Lagoa, Lastro, São Francisco, Santa Cruz, Bom Jesus, Santa Helena e Triunfo), por meio da tecnologia para transferências de carga entre subestações, reduzindo, com isso, o tempo sem energia para os clientes no caso de ocorrências.
Serão realizadas também melhorias nas subestações de Sousa, São João do Rio do Peixe e São Bento, a substituição de transformadores para equipamentos de maior potência, a construção da segunda linha de transmissão São Gonçalo/Cajazeiras, além de mais de 75 km de novas redes de distribuição. O conjunto de iniciativas beneficia os 87 municípios da região, trazendo mais robustez para operação e agilidade no atendimento aos cerca 400 mil clientes dessas cidades.
“Ao reforçarmos os investimentos, conseguimos, por exemplo, ter mais flexibilidade e recursos para atuar em contingências. No primeiro trimestre deste ano, tivemos um volume significativo de chuvas e um crescimento na incidência de descargas atmosféricas no Sertão e as redes estão sujeitas aos impactos das intempéries. Por isso ampliamos nossa automação, permitindo mais agilidade na recomposição do fornecimento”, explica Felipe Costa, Gerente de Operações da Energisa na Paraíba.
Sertão é a região do estado mais atingida por raios
Entre os meses de dezembro/22 e fevereiro/23, foram registradas, pelo sistema de monitoramento climático utilizado pela Energisa, cerca de 70 mil descargas atmosféricas em toda Paraíba e, desse total, 80% foram na região do Sertão. Quando comparado ao ano passado, esse número é 13% superior a incidência de raios no mesmo período. Soma-se a esse cenário o grande volume de chuvas na região. Em fevereiro deste ano, por exemplo, as chuvas foram 86% maiores que em 2022.
Para mitigar os impactos das intempéries na rede elétrica e no fornecimento de energia, a concessionária utiliza a ferramenta NetClima, uma parceria com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que permite uma maior previsibilidade das questões climáticas e, consequentemente, a alocação de recursos e equipes com antecedência. Além disso, a Energisa possui um plano específico de manutenção preventiva nas áreas urbanas e rurais, realizando a substituição de postes, a troca de componentes e a poda de árvores com risco de toque acidental na rede elétrica.
Sobre a Energisa
Com 118 anos de história, a Energisa é o maior grupo privado com capital nacional do setor elétrico brasileiro. Somos um ecossistema de produtos e serviços voltado para protagonizar a transformação energética, conectando pessoas e empresas à melhor solução de energia e construindo um mundo mais sustentável. Nosso portfólio abrange 10 distribuidoras, 12 concessões de transmissão, geração de grande porte renovável, uma marca inovadora de soluções energéticas – a (re)energisa –, com geração distribuída por fonte renovável, comercialização de energia no mercado livre e serviços de valor agregado, além de uma central de serviços compartilhados, uma empresa de contact center e a fintech Voltz, a primeira no segmento de empresas de serviço público de energia. Transformamos energia em conforto e desenvolvimento para mais de 20 milhões de pessoas em 862 municípios de todas as regiões do país e geramos mais de 20 mil empregos, diretos e indiretos.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba