Nesta quinta-feira (16) fazem 2 anos que o advogado Geffeson de Moura foi assassinado durante uma abordagem da Polícia Civil de Sergipe, que entrou em território paraibano para realizar diligências quando abordou Geffeson, que trafegava pela rodovia federal BR-230, à altura do município de Santa Luzia, sertão do estado,
O objetivo era prender um grupo criminoso que atuava em roubos de cargas e outros crimes em Sergipe e que havia se escondido na Paraíba.
Os policiais sergipanos, no entanto, não deram qualquer chance do advogado paraibano se explicar ou se apresentar, pois, ao confundí-lo com um dos procurados, já foram atirando e atingiram a vítima com oito disparos à queima-roupa.
Eles ainda levaram a vítima, já sem vida, e a deixaram na frente do hospital de Santa Luzia. Também apresentaram uma arma de fogo à Delegacia de Patos como se fosse do advogado e alegando tê-la encontrado no carro do mesmo.
Hoje, dois anos após o crime, familiares e amigos do advogado ainda pedem por justiça nas redes sociais. De acordo com as informações, os acusados do crime ainda continuam impunes.
Em abril de 2021 a Polícia Civil concluiu um inquérito onde pediu a prisão preventiva dos policiais sergipanos acusados de matar Geffeson. Osvaldo Resende Neto, José Alonso de Santana e Gilvan Moraes de Oliveira (Sargento Gilvan), envolvidos no crime. Eles foram indiciados por cometerem os crimes de homicídio qualificado e fraude processual, pela adulteração da cena do crime.
Em 15 de agosto de 2022, um ano e cinco meses após o crime, os policiais acusados de assassinar o empresário foram interrogados pela justiça. Para o Ministério Público da Paraíba, os réus agiram por motivo torpe, utilizando-se de meio cruel e sem dar chance de defesa a Geffeson de Moura. A denúncia ainda aponta que houve intenção de matar por parte dos policiais.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba