Lideranças do PL estão tentando convencer o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a continuar nos Estados Unidos por mais tempo. Com o escândalo das joias de diamantes dadas pelo governo da Arábia Saudita, caciques do partido não garantem mais a liberdade do ex-mandatário, caso ele pise no Brasil em março.
O antigo governante viajou para Orlando no fim do ano passado e tinha como objetivo ficar por lá até o fim de março. Porém, com o ato terrorista de 8 de janeiro, mudou o planejamento e estipulou ficar nos EUA até o fim do primeiro semestre, porque não recebeu garantias de que ficaria livre se retornasse ao Brasil.
Só que a poeira abaixou e o PL confirmou que não tinha nenhuma chance do Supremo determinar a prisão preventiva de Bolsonaro. Precisando fazer uma cirurgia, o ex-presidente bateu o martelo e avisou aos aliados que estaria em solo brasileiro entre março e abril.
No fim de fevereiro, ficou definido que seu retorno ocorreria dia 15 de março. Não por acaso, bolsonaristas passaram a divulgar a data nas plataformas digitais. O ex-chefe do Executivo federal iria viajar pelo Brasil, assim como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
No entanto, o escândalo das joias de diamantes acendeu o sinal amarelo em todos do PL. A primeira ordem é fazer com que Michelle fique “sumida” para que a imprensa não a jogue “na fogueira”, prejudicando sua credibilidade, principalmente entre o público feminino.
Agora o segundo passado dado é o trabalho de convencimento para que Bolsonaro siga nos Estados Unidos. Lideranças do partido não conseguem mais garantir a liberdade dele, caso retorne ao Brasil.
Fonte: IG
Créditos: IG