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Com retorno do Bolsa Família, Bolsonaro fica sem legado em programas sociais

O relançamento da ação, agora em 2023, é uma pá de cal sobre as pretensões bolsonaristas de deixar forte legado na área social, aproveitando-se da repaginação de programas lançados em administrações anteriores.

Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nessa quinta-feira (2/3), a medida provisória que oficializa o retorno do Bolsa Família, famoso programa social lançado por ele mesmo no passado e que marcou a imagem de governos petistas. O projeto, relançado em evento na capital do país, pagará R$ 600 por família e R$ 150 adicionais para cada criança de até 6 anos e ocupará o espaço do antigo Auxílio Brasil de Jair Bolsonaro (PL), sancionado em dezembro de 2021. O relançamento da ação, agora em 2023, é uma pá de cal sobre as pretensões bolsonaristas de deixar forte legado na área social, aproveitando-se da repaginação de programas lançados em administrações anteriores.

Em 14 de fevereiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já tinha recriado outro importante marco de suas gestões: o Minha Casa, Minha Vida. Destinado ao subsídio para aquisição de moradias por famílias de baixa renda, o programa de habitação foi relançado em Santo Amaro, na Bahia, onde também foi assinada uma medida provisória.

Voltando-se ao caso de Bolsonaro, após chamar programas sociais de “bolsa farelo” e “voto de cabresto”, ele tentou seguir um caminho parecido ao dos antecessores e criar um projeto para chamar de seu. No caso dos Programas de Transferência de Renda Condicionadas, como o Bolsa Família, o ex-chefe do Executivo usou uma roupagem semelhante à iniciativa de Lula, com mudanças pontuais nos critérios de participação. Até mesmo o projeto de habitação Minha Casa, Minha Vida passou a ser chamado de Casa Verde e Amarela, mesmo que, na prática, a mudança de nome não refletisse em nova medida.

Fonte: MSN
Créditos: MSN