Marcos Tavares

Uma das maiores armas do terror é o medo. Não saber quem é o inimigo, quando ele atacará e contra quem dirigirá seus petardos cria uma situação de pânico que ultrapassa os limites do consciente e acaba por traumatizar toda uma sociedade. É assim agora nos Estados Unidos depois do 11 de setembro, quando os americanos descobriram que não são invulneráveis ao terror. As bombas lançadas na Maratona de Boston, mesmo com pouco potencial explosivo tiveram o condão de deixar o país sobressaltado e deflagrou um estado de emergência nas principais cidades.

Ao longo de sua história, os Estados Unidos têm colecionado ódios em sua trajetória imperialista. Tomou Cuba dos espanhóis, tomou as Filipinas e dezenas de ilhas no Pacífico Sul, engoliu metade do México, patrocinou golpes militares por toda a América Latina e mais recentemente destruiu literalmente Iraque e Afeganistão. Essa coleção de intervenções faz do país o alvo prioritário de todos os grupos terroristas, internos e externos, e uma presa cobiçada por quem pratica o terror.

O atentado em Boston mostrou que não dá para prevenir o terror. Ele ataca furtivamente, sem avisos e nenhum aparato de segurança é suficiente para detê-lo. Foi assim no WTC, foi assim em Oklahoma e agora em Boston com o terror levando vantagem pela sua total incapacidade de discernir quem é civil e quem é alvo. Foi mais um aviso aos americanos de que seu império balança e que sua invulnerabilidade não mais existe nesse mundo globalizado.


Prefeituras

Vigilante, o Tribunal de Contas do Estado apanha duas prefeituras em pleno ato de irregularidade, ambos lesivos ao tesouro público.

Primeiro o TCE mandou suspender concorrência que a Prefeitura de Patos fazia para comprar óculos e que parece beneficiava um concorrente. Na capital, o TCE apanhou irregularidades na compra de tênis ainda na gestão de Ariane Sá (Educação).

Em ambos os casos os responsáveis pelo ato explicam, mas não justificam e dão uma mostra de que a lei é constantemente desrespeitada no âmbito municipal.

Os anéis

Diz o ditado, vão-se os anéis e fiquem os dedos. Cartaxo perde mais um secretário com a mesma desculpa de sair por “questões particulares.”

Isso é a sanha de quem se despede por choque com o prefeito ou com sua equipe, o mesmo que ocorreu antes com o secretário de Saúde.

Todo secretariado montado da costura de inúmeros partidos e tendências tem seu tempo de acomodação. Quem não se acomoda, pede pra sair.

Calamidade

Várias cidades do interior paraibano tiveram seu abastecimento d’água interrompido definitivamente.
É uma calamidade para uma população urbana que depende de água para sua sobrevivência.

Migrante

Sempre obsequioso e obediente ao tio, Benjamin Maranhão dá seu grito de independência e sugere que vai deixar o PMDB.

É que titio insinuou que vai mais uma vez precisar da vaga do sobrinho para uso próprio.

Cadeia

Gente fina é outra coisa. O ex-prefeito Carlos Antônio – hoje secretário – foi condenado a um ano de prisão pela nossa Justiça.

Em vez disso, a pena foi trocada por cestas básicas e ele continua livre. Como um passarinho.

Pauleira

Acosto-me à justa ira com vereador Zezinho do Botafogo contra os serviços da Unimed na capital.

O vereador recusa-se a votar moção de apoio à cooperativa que atende pior a cada dia.

Insustentável

Marina Silva com seu partido da Sustentabilidade não vai longe. Na Paraíba ela recebe o apoio de Walter Brito Neto.

Walter, que mal se sustenta, quer empinar Marina.

Piada

Já o humorista Márcio Tadeu quer criar oficialmente o PPC para abiscoitar uma vaga na Assembleia.

Nome perigoso. Muito parecido com PCC.

Frases…

Racialmente – A vida real não admite cotas.

Deu Águia – O jogo é proibido em todo o Brasil. Exceto quando bancado pelo governo.

Evolutiva – Os macacos são inteligentes o suficiente para não virarem homens.