Uma voz pelos estudantes

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Arimatea Sousa

Midiático

O novo secretário de Saúde da PMJP, Adalberto Fulgêncio, assumiu o cargo ontem realçando que o seu “primeiro desafio é manter uma boa relação com a imprensa. Sem ela, tudo fica muito difícil. Precisamos nos comunicar mais e com mais qualidade com a imprensa”.

Equipe

Fulgêncio apontou a necessidade de “aprofundar o diálogo com os médicos e demais servidores da saúde”.

Célere

Adalberto pediu cinco dias úteis ao prefeito Luciano Cartaxo (PT) “para apresentar um plano emergencial” para o setor.

Sem atrito

O secretário/petista tratou de amortecer os ruídos com o governo estadual, que cobra uma fatura milionária da PMJP em termos de repasses de recursos, por ser o município responsável pela gestão plena do SUS.

“Não podemos judicializar a saúde pública. Vamos fazer encontro de contas”, enfatizou Adalberto.

Figurino

O prefeito Cartaxo comentou que o novo secretário “tem o perfil ideal para ser um grande secretário de Saúde”.

Mudança

“Adalberto tem uma experiência importante no Ministério da Saúde. Ele tem uma dinâmica de trabalho muito forte. Vamos mudar muito o perfil da saúde na Capital”, acrescentou Luciano.

Entrelaçamento 

Cartaxo emendou que seu novo auxiliar “vai propiciar uma ligação ainda maior entre os governos municipal e o federal”.

Pausa

As declarações de Adalberto e Luciano, devidamente depuradas, sugerem que o setor de saúde de JP deixava muito a desejar.

Tabuada 

Sobre a farpa desfechada por Ricardo Coutinho, segundo a qual o programa ´Passe Livre´ não vai atender nem 100 alunos da Capital, o prefeito devolveu: “É só ele aprender a contar”.

Desligamento

Na tarde de ontem foi divulgado o afastamento do secretário de Acompanhamento Governamental da PMJP, Geraldo Accioly.

Ele alegou em seu pedido que está “se afastando do governo por motivos pessoais e familiares”.

Naturalidade

Cartaxo afirmou que mudanças na equipe “podem acontecer”.

“Isso é natural, não vejo problema. O importante é não perder o ritmo de trabalho. O governo já tem uma linha. Se tiver mudança, não vejo nada de extraordinário”, minimizou.

Retrovisor

Arremate da Coluna do domingo: “Ajuste na equipe de governo…”

Em APARTE…

Ativados

Os universitários da UEPB se movimentaram ontem e promoveram na internet um ´twittaço´ durante o horário do programa semanal de rádio do governador, cobrando uma definição para a prolongada greve.

Reprodução

Compartilho com os leitores um trecho do comentário de ontem no telejornal ´Bom Dia Paraíba´, ainda a respeito do impasse na UEPB.

Hibernação

A paralisação entrou numa espécie de zona de acomodação.

Não faz sentido que uma instituição da importância e do tamanho da Universidade Estadual, custeada com recursos públicos, possa se permitir estar há quase dois meses com todas as suas atividades acadêmicas paralisadas, sem haver sequer uma negociação em curso.

Grande monta

A UEPB tem um orçamento anual superior a R$ 240 milhões, valor muito significativo para um Estado pobre como a Paraíba.

Incalculável

É impossível se calcular com precisão os prejuízos dessa greve, fruto de causas não aprofundadas pela conveniência das partes envolvidas.

Afronta 

O impasse chega a afrontar o cidadão comum, que observa como algo inimaginável ficar 50 dias de braços cruzados, com os salários sendo pagos religiosamente em dia e sem qualquer risco de desemprego, sequer de alguma punição no bolso.

Arbitragem

Na tarde de ontem, a Procuradoria Geral de Justiça ingressou com uma ação no Tribunal de Justiça, com pedido de liminar, requerendo a ilegalidade da greve na UEPB.

Ainda na educação

Afinal, alguém fora da polarização entre governo municipal e professores da rede pública de Campina se deu conta do prejuízo que as famílias estão sofrendo, particularmente as crianças matriculadas.

– Ninguém discute que o direito de greve é assegurado constitucionalmente. Isso é de direito. Mas o direito à educação, designadamente a pública, também é um direito inalienável e um serviço público de natureza obrigatória por parte do Estado – discorreu o promotor da Educação, Guilherme Câmara, abrindo espaço para recorrer à via judicial diante do prolongado impasse.

A deputação federal ´assanha´ o ´ninho´ governista…