Ainda é dúvida se a bancada paraibana no Senado irá votar em unanimidade em um dos candidatos à presidência da Casa na eleição para a Mesa Diretora que acontece nesta quarta-feira (1º).
São dois pretendentes: o atual presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o ex-ministro bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN). Pacheco tem na sua composição da Mesa Diretora o senador paraibano Veneziano Vital do Rego (MDB) ocupando a primeira vice-presidência da Casa, cargo que já ocupa, o que naturalmente já traz o voto de Veneziano à chapa. Outra senadora, Daniella Ribeiro (PSD), também já declarou apoio e voto à chapa de Pacheco.
No entanto, o apoio do terceiro parlamentar paraibano no Senado, Efraim Filho (União) ainda é uma incógnita. Efraim toma posse também nesta quarta-feira como senador da República, e seu histórico recente de proximidade com a bancada bolsonarista, então situação nos últimos quatro anos, leva a crer que Efraim deverá votar em Rogério Marinho na disputa.
A chapa de Pacheco entrou nesta quarta-feira com o apoio de seis partidos, enquanto Marinho tinha o de outros três. Uma matéria publicada pelo jornal O Globo nesta quarta-feira aponta que o União Brasil, mesmo tendo dado independência aos seus senadores, espera que Efraim vote em Pacheco, lembrando até que o senador “recebeu” o direito de indicação a um cargo federal na Paraíba. Foi o que aconteceu com o novo superintendente dos Correios na Paraíba, indicação essa que tem causado revolta em integrantes petistas, que apontam que o indicado é apoiador do ex-presidente Bolsonaro (PL). Questionado, Efraim disse que a indicação não foi sua, mas sim da própria empresa.
A votação, no entanto, é secreta, o que abre margem para possíveis traições dentro do próprio partido. Até o momento, Efraim não disse publicamente em quem irá votar na tarde de hoje. Fica então a dúvida se Pacheco receberá três ou dois votos da Paraíba na sua postulação.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba