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'PORTA DO XANDÃO': golpistas vendem porta do gabinete do ministro do STF no Mercado Livre

No anúncio, a suposta porta vale 45 mil reais e há ainda provocações do vendedor, tais como “não aceito tríplex no Guarujá e sítio de Atibaia”.

Um anúncio no Mercado Livre traz a suposta porta do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes arrancada por golpistas bolsonaristas neste domingo (8).

Vídeo da destruição causada pelos extremistas no STF, Palácio do Planalto e Congresso mostra a porta fora do prédio do STF exibida como um troféu.

No anúncio, a suposta porta vale 45 mil reais e há ainda provocações do vendedor, tais como “não aceito tríplex no Guarujá e sítio de Atibaia”. E há ainda um aviso de que pode ser fraudada e “obtida por meios sigilosos de conhecimento de “antidemocratas”.

Em decisão divulgada na madrugada desta segunda-feira (9), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o afastamento por 90 dias do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e a dissolução de acampamentos de terroristas apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) em frente a quartéis das Forças Armadas em todo o Brasil.

Mercado Livre afirma que anúncios “estão sendo excluídos”

O Mercado Livre encaminhou um comunicado onde repudia os anúncios feitos por golpista e que eles estão “sendo banidos”.

“O Mercado Livre informa que, independentemente da consistência e veracidade, todos os anúncios em questão estão sendo excluídos e seus respectivos vendedores banidos da plataforma”, diz o início do comunicado.

Em seguida, “a empresa esclarece que, conforme preveem os seus Termos e Condições de Uso, é proibida a venda de produtos originados de atos de violência, que incitem ódio contra as instituições democráticas, bem como demais produtos em desacordo com a legislação. Além de combater proativamente o mau uso da sua plataforma, que conta com tecnologia e equipes dedicadas para identificação e moderação dos conteúdos irregulares, a empresa atua rapidamente diante de denúncias que podem ser feitas pelo poder público, por qualquer usuário diretamente nos anúncios ou por empresas que integram seu programa de proteção à propriedade intelectual”.

Por fim, o Mercado Livre “ressalta também que, apesar de não ser responsável pelo conteúdo gerado por terceiros, conforme prevê o Marco Civil da Internet e a jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para plataformas de intermediação, atua no combate à venda de produtos proibidos, auxiliando as autoridades na investigação de irregularidades e para oferecer a melhor experiência aos usuários”.

Fonte: Revista Fórum
Créditos: Revista Fórum