Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta sexta-feira (6), o novo secretário estadual de Saúde, Jhony Bezerra, disse que uma das prioridades da pasta para essa gestão é a reforma estrutural do complexo Arlinda Marques.
“Vai passar por uma reforma estruturante, ganhando leitos de UTI, blocos cirúrgicos, reforma da sua estrutura. A gente entende que é um hospital importante para todo o estado. Tem cirurgias que somente o Arlinda Marques realiza no estado”, disse.
Ele explicou que durante o período de reforma, todo o serviço que é atualmente realizado nele será transferido para o Hospital Samaritano.
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“Esse hospital será transferido para o Hospital Samaritano, para que possa acomodar toda a estrutura, a capacidade instalada de leitos, ampliando os serviços e cirurgias até que essa reforma seja feita”, explicou.
Jhony falou de suas metas enquanto secretário. Uma delas é fortalecer a regionalização da saúde na Paraíba. Segundo ele, o processo já foi inicializado pelos secretários anteriores, desde a gestão de Geraldo Medeiros.
Outra meta é a implantação e instalação do acelerador linear no Hospital do Bem, em Patos. Ele explicou que o equipamento permitirá a realização de radioterapia na unidade hospitalar, um benefício para todo o Sertão.
Ele também reafirmou que o governo do estado garantiu o pagamento do novo piso da enfermagem aos profissionais paraibanos.
Marcelo Queiroga
Perguntado como avalia a gestão do paraibano Marcelo Queiroga, que esteve à frente do ministério da Saúde desde março de 2021 até o fim do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jhony fez críticas ao ex-ministro, afirmando que faltou diálogo entre o ministério e os secretários estaduais de Saúde de todo o Brasil.
“Ele prestou o seu serviço, a gente sabe que não é fácil. Mas acredito que poderia ter havido mais diálogo, não só com a Paraíba mas com todos os secretários. Em alguns momentos o ministério da Saúde não dialogou com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde”, falou. Segundo ele, a situação será oposta com a nova ministra, Nísia Trindade.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
