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Quando Bolsonaro Mouse abandonou os Patetas no picadeiro - Por Marcos Thomaz

foto: reprodução

No circo, um momento nostálgico, clássico de Walt Disney.

Mickey Mouse e o Pateta no picadeiro.

Isso me lembra que o rato mais famoso do Brasil fugiu, sorrateiramente, se movendo na penumbra e transitando nos subterrâneos.

É isso mesmo.

Esqueça as alegorias e imagens midiáticas de avião decolando.

Aquilo é apenas ilusão de ótica do mundo real.

Como se houvesse algo de natural, normal na existência humana como uma peste peçonhenta assim.

Não se engane, roedores andam nos esgotos, em meio a dejetos, convivem e se alimentam da podridão social.

O tal Mickey Mouse brasileiro se mandou para Orlando, terra do paraíso Disney World, nos EUA, terra adorada por eles e seus seguidores patrióticos do Tio Sam.

Deixou apenas o parceiro de longa data: Pateta.

Aliás Patetas, no plural mesmo, visto que se multiplicam igual a Gremlins.

Ok, deixemos os duendes mitológicos do famoso filme oitentista descansarem em paz.

Esta é outra história, fora dos muros exclusivistas “Disneyanos”.

Há algum erro dimensional, cruzamento de mundos paralelos em vigor no universo. Só pode!?!

Apenas “Dark” aplicada a vida real pode explicar está distopia bolsonarista instalada nas mentes alopradas de parcela expressiva da população nacional.

Mas voltando ao Mickey Mouse brazuca…

Tal qual o centenário personagem clássico que esta trágica fábula brasileira emula, Bolsonaro precisa dos figurantes para dar sustentação e sentido à fantasia deprimente que ele estrela.

Cada um com seu pateta.

A diferença aqui é que, o nível dessa história da carochinha tupiniquim é tão pouco imaginativo, que até o Pluto é mais sábio que os Patetas locais.

Muitos ainda permanecem a postos, mesmo abandonados pelo “mestre rato” (não, não isso nada tem a ver com Mestre Splinter e seus ensinamentos as Tartarugas Ninjas, falo do camundongo Bolsonaro mesmo).

Literalmente, como cachorros (PATETAS), continuam correndo atrás do próprio rabo.

PS: Ah o circo está ao lado do antigo CAIC, na Av. Hilton Souto Maior e, além de Mickey e Pateta, tem Baby Shark para criançada, King Kong em tamanho quase real para a geral e umas acrobacias, malabares bacanas. Só senti falta de umas duas goteiras, pois circo sem lona furada não faz jus a tradição. Cheguem lá e distraiam um pouco deixa distopia da vida real nacional.

Fonte: Marcos Thomaz
Créditos: Polêmica Paraíba