O presidente Lula da Silva (PT) anunciou a indicação de Jean Paul Prates (PT) para a presidência da Petrobrás. “Gostaria de anunciar a indicação do Jean Paul Prates para a presidência da Petrobrás. Advogado, economista e um especialista no setor de energia, para conduzir a empresa para um grande futuro”, escreveu Lula no Twitter.
A escolha é vista como uma sinalização de que o futuro governo petista vai manter uma política mais ativa para evitar flutuações nos preços dos combustíveis. Durante a atuação no gabinete de transição, o parlamentar declarou que a política de preços dos combustíveis cabe ao governo, e não à estatal.
Jean Paul integrou o gabinete de transição e foi um dos coordenadores do grupo técnico de Minas e Energia. Ele chegou a ser apontado como um dos candidatos a ministro da pasta, que acabou depois destinada para o PSD -o indicado foi o senador Alexandre Silveira (PSD-MG).
O parlamentar petista é considerado um técnico da área e foi relator do Senado de projetos de lei votados para tentar conter a alta dos preços dos combustíveis. Ele defende a criação de uma conta de estabilização, cujos recursos seriam usados para amenizar o impacto de oscilações nos preços. As possíveis fontes de recursos para essa conta seriam os royalties de petróleo e impostos sobre exportação, entre outros.
Jean Paul assumiu seu mandato em 2019, como suplente de Fátima Bezerra (PT-RN), que foi eleita governadora de seu estado. Ele tem 54 anos e é advogado e economista, com experiência de mais de três décadas atuando nas áreas de petróleo, gás natural, biocombustíveis, energia renovável e recursos naturais.
Foi membro da assessoria jurídica da Braspetro (Petrobras internacional) e secretário de Estado de Energia do Rio Grande do Norte.
Durante a atuação do gabinete de transição, algumas falas de Prates provocaram a reação do mercado, por sugerir que o governo teria uma política mais intervencionista nos preços dos combustíveis.
Fonte: Estado de Minas
Créditos: Polêmica Paraíba