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Cinco chamados antibombas em 5 dias: Brasília vive tensão às vésperas da posse

Nos últimos cinco dias, o Esquadrão de Bombas da Polícia Militar do DF (PMDF) recebeu cinco chamados para possíveis casos de bomba.

imagem: reprodução/internet

Às vésperas da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Distrito Federal vive momentos de tensão. Nos últimos cinco dias, o Esquadrão de Bombas da Polícia Militar do DF (PMDF) recebeu cinco chamados para possíveis casos de bomba.

Dos cinco casos, dois se confirmaram. O primeiro surgiu na tarde de sexta-feira (23/12). Um passageiro de um ônibus acabou preso suspeito de transportar o artefato em uma bolsa. A denúncia foi feita por uma mulher que estava no coletivo. Algumas horas depois, a polícia informou que não havia bomba e liberou o homem.

Já no sábado (24/12), véspera de Natal, o motorista de um caminhão-tanque desconfiou de uma caixa de papelão estranha apoiada no último eixo, do lado esquerdo do veículo. Ao verificar o item (foto em destaque), deparou-se com “duas ‘bananas’, uma antena e um detonador com luzes piscando”.

Então, acionou a PMDF. O explosivo foi neutralizado próximo ao Aeroporto de Brasília. George Washington de Oliveira, 54 anos, confessou ser o responsável pela bomba. Em depoimento, ele afirmou ser apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e que tinha a intenção de “causar o caos” no dia da posse de Lula.

Ele está preso, e a Polícia Civil do DF (PCDF) investiga outros envolvidos.

Ainda no sábado, equipes das forças de segurança se mobilizaram para desarmar uma suposta bomba perto da Base Aérea de Brasília. No entanto, os agentes encontraram apenas uma mochila com uma garrafa de água mineral dentro.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Metrópoles