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Ao lado de Bolsonaro, padre ora e faz pedido às Forças Armadas: "Dai coragem para que nunca prestem continência a um bandido safado"

(Foto: Poder 360/Reprodução)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, nessa última segunda-feira, (12), o padre Genésio Lamounier Ramos para encontro no Palácio da Alvorada. Ao lado do chefe do Executivo, o religioso bolsonarista levou a oração em que chamou o presidente de “ dom de Deus ” e pediu “ coragem ” e “inteligência” para que os militares não prestassem continência a um “ bandido safado ”. Bolsonaro não se pronuncia.

“Abençoai, Senhor, as nossas Forças Armadas, a maioria absoluta, a bandeira do Brasil, abençoa nossos soldados, oficiais, praças, suas famílias. Senhor, dai coragem a eles e inteligência para que nunca prestem continência para um bandido safado”, afirmou Genésio.

O padre, que é pároco em Anápolis (GO), é apoiador do presidente desde a campanha eleitoral de 2018. Na oração, conduzido pausadamente para que um grupo de apoiadores repetisse cada frase, pediu que Bolsonaro não perdesse sua “essência” . Em sua fala, o religioso não mencionou diretamente o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas criticou o governo anterior.

“Obrigado Senhor pelo deputado Bolsonaro, que discursava sozinho, como João Batista pregando no deserto. Obrigado Senhor porque o presidente Bolsonaro ergueu alto a nossa bandeira”, disse.

Assista:

Bolsonaro ouviu uma oração e acompanhou o descerramento da bandeira nacional do mastro sem fazer declarações. Ele caminhou e acenou em frente ao espelho d’água do Palácio da Alvorada. O chefe do Executivo abraçou e tirou fotos com crianças.

Bolsonaro usava camisa branca e gravata. Ele fez a trajetória da residência oficial até o espelho d’água a pé para o encontro com um  grupo de apoiadores que se inscreveram em frente à residência oficial nesta 2ª feira – dia em que Lula foi diplomado . A segurança foi tolerada com o posicionamento de mais graus ao redor da concentração dos apoiadores.

Ao longo do dia, o grupo gritou palavras de ordem, como “ fica Bolsonaro ” e “ supremo é o povo ”, além de críticas a Lula e aos jornalistas. Trecho do Hino da Independência também foi repetido: “ Ou ficar a Pátria livre, Ou morrer pelo Brasil ”.

Bolsonaro ainda não aceitou a diplomação de Lula, que formalizou o petista como presidente e atestou a responsabilidade para tomar posse.

Sem citar o atual chefe do Executivo, Lula criticou a tentativa de questionamento da lisura das urnas eletrônicas usadas nas eleições e disse que a medida era uma tentativa de “ sufocar a voz do povo ”.

O petista também disse que a disputa eleitoral foi entre “ duas visões de mundo e de governo ”.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Poder 360