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Vírus de Epstein-Barr: conheça a 'doença do beijo' que acometeu Anitta

A transmissão, porém, não está restrita ao beijo, podendo acontecer com gotículas de saliva, objetos que contenham saliva, como troca de talher e copo, além de transfusão sanguínea.

No último sábado, a cantora Anitta revelou que foi diagnosticada com o vírus Epstein-Barr.

Conhecido como mononucleose ou “doença do beijo”, ele infecta as células da nasofaringe e os linfócitos, que são células de defesa, e, então, se espalha por todo o corpo.

A especialista da Clínica Croce Vanessa Radonsky explicou quais são os sintomas.

“Eles estão relacionados com quadro viral, como dor de garganta, tosse, cansaço, falta de apetite e edema dos gânglios linfáticos”, disse.

No entanto, a doutora reforçou que a grande maioria dos casos é assintomática, o que contribui para a transmissão para outras pessoas.

“É um vírus extremamente comum na infância, adolescência e adultos jovens, pelo contato com a saliva, por isso é chamada de doença do beijo”, contou.

A transmissão, porém, não está restrita ao beijo, podendo acontecer com gotículas de saliva, objetos que contenham saliva, como troca de talher e copo, além de transfusão sanguínea.

Vanessa destacou que “normalmente é uma doença benigna, autolimitada.”

Ela explicou que há trabalhos científicos recentes que indicam relação com a esclerose múltipla em “raros casos.”

“A mononucleose não causa a esclerose múltipla, mas pode desencadear em pessoas que já têm essa propensão genética.”

O tratamento é contra os sintomas, como um anti-inflamatório para dor de garganta.

Fonte: IG
Créditos: IG