Pobreza

DESIGUALDADE: Farofa da Gkay foi realizada à poucos metros de uma das maiores favelas de Fortaleza

Cerca de cinco mil famílias vivem na comunidade do Oitão Preto em Fortaleza, que já foi bem maior. O bairro centenário (Moura Brasil é seu outro nome) é reduto de gente simples, por muito tempo estigmatizado como local com usuários de drogas e dominado por facções. 

Foto: Internet

Cerca de cinco mil famílias vivem na comunidade do Oitão Preto em Fortaleza, que já foi bem maior. O bairro centenário (Moura Brasil é seu outro nome) é reduto de gente simples, por muito tempo estigmatizado como local com usuários de drogas e dominado por facções.

Os sons do outro lado da avenida anunciavam que a festa da paraibana Gkay estava apenas começando. A festa aconteceu no hotel Marina Park pelo segundo ano consecutivo, atraindo marcas patrocinadoras e investimentos que ultrapassam os R$ 8 milhões.

Durante a farofa da Gkay, o acesso ao mar em frente a à comunidade foi bloqueado por grades e cuidado por seguranças, limitando a passagem apenas para os convidados e pessoas ligadas à festa.

O primeiro dia da festa não foi de muita sorte para os humildes moradores. Não conseguiram ver nenhum famoso de perto. Os curiosos se aglomeraram nas grades do hotel em um dos poucos espaços que não foram fechados por tapumes.

É comum que artistas hospedados no hotel façam alguma ação na comunidade. Cantores como Wesley Safadão e Solange Almeida já doaram alimentos para os moradores. Mas o que ele não esquece foi da solidariedade de Xuxa, há vinte anos, que levou dezenas de brinquedos para distribuir na comunidade.

Fonte: Bol
Créditos: Polêmica Paraíba