Sei que a frase pode ser muito forte, mas tem um foco muito centrado no atual momento por que passa o nosso estado, diante do que tem nos imposto o atual mandatário do nosso estado.
Somos todos uns bananas a ponto de alguém se achar no direito de praticar as mais gigantescas “estripolias”, usando um cargo que lhe foi dado pelo voto da maioria da população e muitos achar que tudo está dentro da ordem institucional e que não há nada demais nisso ou naquilo.
Meu Deus. Somos mesmo uns bananas. E como somos banana ao assistirmos de camarote alguém enfrentar movimentos reivindicatórios de diversas camadas profissionais na base da intolerância. E quando a intolerância se transforma em arrogância, vêm os remédios maléficos, travestidos de saídas que visam “defender os interesses da coletividade”.
Na Paraíba, ficou muito fácil enfrentar os reclames da sociedade ou de quem ousar em desafiar o REI de plantão. Se é servidor público que inventa de fazer greve ou paralisação, tudo fica mais solúvel. É só pedir a ilegalidade do que é legal na Justiça e os “empodeirados” da “toga” assinam uma sentença e todo mundo é obrigado a voltar ao trabalho, desmoralizado, enfraquecido e ferido no direito sagrado e constitucional de lutar pelos seus direitos fundamentais.
E não pára por aí. Se o movimento não for grevista, e sim, quando um grupo decide pedir demissão, o nó fica mais apertado e ninguém pode sonhar em discordar porque a chibata ferve.
Neste caso específico, somos tão bananas que nos transformamos em meros expectadores de verdadeiros estupros das normas republicanas e democráticas. É o caso do que ocorre com os incidentes envolvendo os médicos que atuam no Hospital de Trauma, aqui na capital.
A receita do “novo” governo, que copia as velhas práticas de administrar, resolve tudo rapidinho. Contrata-se médicos de outros estados, mesmo que não tenham registro profissional aqui na Paraíba, paga-se um salário bem gordinho, só pra desmoralizar os que protestaram, e no pacote também incluem passagens de avião e hospedagem.
Vixe como somos bananas. Somos um povo tão banana que alguns entre nós chegam a bater palmas para atitudes como esta. Um cidadão banana nem imagina que seria mais fácil o governo dialogar, negociar, encontrar um meio termo. Nada disso. Nada de negociar. É melhor desmoralizar, trazer gente de fora mesmo. Os médicos daqui têm mesmo é que ser “pisados”, humilhados, Trucidados.
Mas, como banana não entende recado, não preciso nem dizer que isso tudo tem um significado. O governo mostra, agora, que esse é o seu jeito de enfrentar aqueles que insistam em lhe desafiar. O método é nefasto, avassalador, sem dó, nem piedade. Se não queremos ser os próximos desmoralizados, é melhor ficarmos quietinhos, vendo tudo acontecer, e na base do “carborêto”, usado no sertão para acelerar o processo de amadurecimento, torcer para que num futuro não muito distante, possamos ser bananas mais inteligentes e realmente maduras.