No terceiro dia de realização da Copa do Mundo no Catar, pernambucanos foram abordados no país, após terem a bandeira do estado confundida com a causa LGBTQ+. A denúncia foi realizada pelo repórter Victor Pereira, que está trabalhando na cobertura para veículos nacionais, devidamente credenciados pela Fifa, organizadora do Mundial.
Em suas redes sociais, o jornalista relata que estava registrando o momento com duas pernambucanas voluntárias exibindo a bandeira, quando foram abordadas por locais. Victor afirma que tiveram a bandeira tomada das mãos e pisoteada.
“A gente estava com a bandeira de Pernambuco, acharam que era uma bandeira LGBTQ , e tinha aqui algumas pessoas também de Pernambuco. A gente estava tirando foto. Peguei meu celular, fui gravar, vieram pra cima de mim, polícia, gente aqui mandando deletar”, disse, antes de relatar ter o telefone apreendido.
“Tomaram meu telefone, eu comecei a me desesperar. Fiquei nervoso, gritei, todo mundo dizendo que eu era eu era autorizado pela Fifa para filmar, e só devolveram meu celular quando eu deletei o vídeo. O cara ficou gritando comigo e aí foi a maior confusão aqui”, completa o jornalista pernambucano.
Sede da Copa do Mundo 2022, o Catar tem recebido críticas e protestos, inclusive de jogadores, em relação à postura do país quanto aos posicionamentos e proibições de manifestações públicas. A maior parte delas, por episódios de lgbtfobia, uma vez que a homossexualidade é apontada como crime no país.
Fomos abordados por conta da bandeira de Pernambuco, que tem um arco-íris e acharam que era a bandeira LGBT. Tomaram o meu celular e só me devolveram quando deletei o vídeo que tinha. pic.twitter.com/7X2oal8bq1
— Victor Pereira (@ovictorpereira) November 22, 2022
Fonte: Com Esportes DP
Créditos: Polêmica Paraíba