Uma mulher morreu por causa da picada de uma cobra, em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, na tarde deste domingo (20). Segundo informações do Hospital Regional de Cajazeiras, onde ela foi internada, a vítima era natural de São José de Piranhas.
Maria Elza Pereira de Sousa, de 59 anos, foi atendida com administração de anticoagulantes, mas infelizmente, sem êxito, informou o diretor do hospital.
O deputado estadual eleito, Chico Mendes, comentou o caso e relatou que esteve reunido virtualmente na manhã desta segunda-feira (21), com Renata Nóbrega, secretária estadual de Saúde. Em áudio, Chico Mendes revelou que a secretária garantiu de forma emergente no HRC, a instalação um atendimento emergencial com soro antiofídico que é utilizado para neutralizar o veneno de serpentes e é fabricado por meio da hiperimunização de animais. O soro antiofídico é utilizado como antídoto quando uma pessoa é picada por uma serpente.
A importância do soro antiofídico
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano entre 4 e 5,5 milhões de pessoas são picadas por cobras em todo o mundo. Destas, entre 81 mil e 138 mil morrem por complicações do envenenamento.
“Os acidentes ofídicos registrados no Brasil giram em torno de 28 mil a 30 mil casos anuais com uma letalidade de cerca de 0,4%. Os dados epidemiológicos antes da produção do soro antiofídico por Vital Brazil, em 1901, estimavam cerca de 20 mil casos com uma letalidade de 25%. A produção e distribuição do soro antiofídico fez com que essa letalidade fosse reduzida no decorrer dos anos”, esclarece Paulo Bernarde.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba