Polêmicas

CPI ´natimorta´

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Arimatea Sousa

O ´príncipe´ da sociologia

Na edição desta semana da revista Época há uma ampla entrevista com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que está se lançando candidato à Academia Brasileira de Letras.
Vale a pena conferir alguns trechos.

Eleições

“Nunca vi um governo precipitar a eleição (como fez Lula recentemente acerca da reeleição da presidente Dilma).

Encarnação

“Na política, não adianta só ter ideia. Tem que fulanizar.

Conceito

“A ideologia não prevalece sobre a realidade. Ela atrapalha.

Economia

“Não houve o cuidado necessário com o desenvolvimento tecnológico e a indústria. A indústria passou de 28% do PIB (produto interno bruto), nos anos 1980, para 20% no meu governo. Agora caiu para 12%. Isso é preocupante.

Lula

“É bastante fascinante ver como, em vez de mudar a cultura dominante, ele foi absorvido por ela. No clientelismo, no corporativismo, no jogo da política.

Presidência

“Eu tinha um propósito: fazer reformas. Meu objetivo era esse. Fiz escolhas, fiquei com o PFL. Não era suficiente. Forcei o PMDB a entrar. Mas escolhi quem do PMDB iria nomear.

Educação

“O mundo moderno é o do conhecimento e da inovação. Nunca entendi por que nós nunca discutimos, a sério, o que se ensina no Brasil. E quanto tempo se leva para ensinar. Ou para aprender.

Corporativismo

“O tempo todo, a universidade brigava comigo porque não tenho mentalidade corporativa. Vetei a criação de universidades onde não era necessário, apenas para criar empregos. Dei mais atenção ao ensino fundamental”.

Incógnita

A nomeação do ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antonio, para comandar a Secretaria de Interiorização, em Campina, foi de comum acordo com o vice Rômulo Gouveia e o PSDB local?

Outra dúvida

O ex-titular da Interiorização – e agora executivo da Pasta – Fábio Maia mantém a intenção de disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa em 2014?

Os caminhos da adesão

Em alguns instantes chegou a ser grotesca a alternativa escolhida pelo deputado Carlos Dunga (PTB) para se incorporar à base governista na AL.

Notificação

“Se ele (Ricardo Coutinho) tiver interesse que eu permaneça na sua base deverá, pelo menos, mandar o líder (Hervázio Bezerra) conversar comigo. Caso contrário, eu irei continuar aqui na luta”, discursou o petebista logo após ser empossado.

Vitrine

“Peça uma audiência (dirigindo-se a Hervázio) ao governador para que se trate de política. E digo aos que fazem oposição que também contem comigo nessas duas semanas, para que haja uma definição de como estarei nas bancadas deste poder”, apelou posteriormente o petebista.

Com ressalvas

Hervázio topou agendar a audiência, mas registrou que “aqui não existe partido ou bancada independente. Independente, só em escola de samba. Aqui ou se é governo ou se é oposição. Meio termo não consigo entender em mais de 20 anos de vida pública”.

Desfecho

O clamor público foi atendido pelo governador no melhor estilo que governa a nossa política, ao cabo de pedidos em profusão.

Poeta

Por iniciativa do vereador Alexandre do Sindicato (PTC), a Câmara campinense vai realizar no dia 2 de abril, terça-feira próxima, uma sessão especial em homenagem a Ronaldo Cunha Lima.

Convicto

O deputado Manoel Ludgério disse estar inteiramente convencido de que o senador Cássio não disputará as eleições de 2014, mesmo que possuam condições legais.

Fora de cogitação

“Eu tenho conversado com Cássio e ele já disse repetidas vezes, até particularmente, que não pretende disputar as eleições. Não tenho dúvidas sobre isso”, assinalou o deputado.

Fortalecimento

“Cássio trabalha para fortalecer esse grupo político que venceu as eleições de 2010 e está dando certo”, emendou Ludgério.

Vaga na chapa

O parlamentar comentou ainda que Rômulo Gouveia poderá disputar a sua reeleição como vice-governador ou postular uma cadeira no Senado. “O que eu defendo, como vice-presidente do PSD, é que Rômulo esteja na chapa majoritária”, frisou.

Ofegante

Não se observa a mínima vontade política na Câmara campinense para a instalação da ´CPI da Maranata´.
A sensação é que uma eventual devassa na empresa que recebeu mais de R$ 90 milhões no Governo Veneziano – e tem mais de R$ 10 milhões para receber da PMCG – poderá revolver personagens além dos próximos ao ex-gestor.

Parece que o primogênito Pedro (Cunha Lima) vai às urnas…