Orgulho

Com bronzes de Rebeca e Nory, Brasil encerra Mundial de ginástica com melhor campanha da história

O Brasil fechou de maneira significativa o melhor Mundial de sua história. Neste domingo (6.11), na Liverpool Arena, a ginástica brasileira conquistou duas medalhas de bronze: com Rebeca Andrade no solo e Arthur Nory na barra fixa. As conquistas se somam ao ouro de Rebeca no individual geral.

Foto: CBG

O Brasil fechou de maneira significativa o melhor Mundial de sua história. Neste domingo (6.11), na Liverpool Arena, a ginástica brasileira conquistou duas medalhas de bronze: com Rebeca Andrade no solo e Arthur Nory na barra fixa. As conquistas se somam ao ouro de Rebeca no individual geral.

Foi a melhor campanha do País em um Mundial. Antes, o Brasil havia conquistado duas medalhas em três competições: Stuttgart-2007 (ouro de Diego Hypolito no solo e bronze de Jade Barbosa no individual geral); Nanning-2014 (prata de Arthur Zanetti nas argolas e bronze de Diego no solo) e Kitakyushu-2021 (ouro no salto e prata nas assimétricas de Rebeca).

Rebeca se tornou a primeira ginasta do Brasil a conseguir medalhas em três aparelhos diferentes no Mundial. Falta apenas um pódio na trave – neste domingo, ela sofreu uma queda e ficou em oitavo nesse aparelho. “Uma hora vai vir (a medalha na trave), mas estou bem feliz com o que fiz”, disse.

A nova rainha da ginástica artística internacional, campeã no individual geral, fez um balanço da competição. “Eu estou muito orgulhosa, tanto no que se refere à competição por equipes como nas disputas individuais. Consegui a primeira medalha no individual geral num Mundial e ela foi de ouro. Sou a atleta mais completa do mundo, e isso me orgulha muito. Hoje também conquistei uma medalha no solo, finalizando com Baile de Favela. Na competição por equipes, fizemos história, conseguindo o quarto lugar”.

No último evento do Mundial, Arthur Nory, que havia se classificado em sétimo para a final da barra fixa, também foi o primeiro a se apresentar. O campineiro executou muito bem a série, com raras imperfeições, recebeu 14.466 e ficou na torcida. A nota de Nory só foi superada por dois craques – o norte-americano Brody Malone (14.800) e o japonês Daiki Hashimoto (14.466). Dessa forma, o ginasta se consagra pela segunda vez em Mundiais – em Stuttgart-2019, foi campeão no mesmo aparelho.

“Essa medalha tem um significado muito grande para mim. O ano passado foi muito difícil, minha mãe teve um AVC hemorrágico. Ela me pediu uma medalha no Mundial anterior, mas não consegui. Espero que ela tenha feito os exercícios para poder pegar esta medalha com a mão direita, que foi a mais afetada”, disse o ginasta.

Fonte: Rede do Esporte
Créditos: Polêmica Paraíba