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Paraíba é o sétimo estado do país mais adiantado na coleta do Censo 2022

O número de recenseados representa aproximadamente 76,3% da população estimada no estado para 2021. Essa proporção foi a 7ª maior do país e ficou acima das médias do Brasil (63,8%) e do Nordeste (74,8%).

imagem: reprodução/internet

O Censo Demográfico 2022 contou, até o dia 31 de outubro, cerca de 3,09 milhões de pessoas na Paraíba, em 1,06 milhão de domicílios, de acordo com o 3º Balanço Parcial da operação, divulgado nesta terça-feira (1º), pelo IBGE.

O número de recenseados representa aproximadamente 76,3% da população estimada no estado para 2021. Essa proporção foi a 7ª maior do país e ficou acima das médias do Brasil (63,8%) e do Nordeste (74,8%).

Iniciado no dia 1º de agosto, a previsão era de que o recenseamento terminasse ao fim de outubro. No entanto, no início do mês o Instituto anunciou a necessidade de prorrogar a coleta até o início de dezembro, no país. Na Paraíba, 35 municípios haviam finalizado a primeira etapa da coleta e seguiam nas fases de supervisão, revisão e correção das informações apuradas.

Dos habitantes recenseados na Paraíba até o dia 31 de outubro, 1,6 milhão, aproximadamente 51,7%, eram do sexo feminino, enquanto os outros 1,49 milhão, cerca de 48,3% eram do sexo masculino. No cenário brasileiro, a população paraibana contada representava 2,3% do total do país.

O balanço aponta ainda que, até então, haviam sido recenseados 17,4 mil indígenas e 13,2 mil quilombolas no estado. Para esses povos e comunidades tradicionais, o questionário conta com algumas perguntas específicas, que visam traçar um perfil mais direcionado, de forma a auxiliar na elaboração de políticas públicas.

Cerca de 7,8 mil setores censitários, dos 9,2 mil existentes em áreas urbanas e rurais da Paraíba,estavam sendo trabalhados ou já haviam sido concluídos – aproximadamente 84,9%, proporção superior à média nacional (78,9%), mas inferior à do Nordeste (88,3%). Cada setor é uma área de coleta e divulgação de dados estatísticos do IBGE, que pode conter até 300 domicílios.

Em relação ao processo de coleta, o balanço indica que em 897,5 mil domicílios foi aplicado o questionário básico, enquanto o da amostra ou ampliado, que abrange mais temas e contém uma quantidade maior de perguntas, foi respondido em 173 mil lares. Além disso, a principal modalidade de coleta continua sendo a presencial, utilizada em 1,06 milhão de domicílios, seguida pela entrevista por telefone, aplicada em 3,7 mil, e por internet, desenvolvida em 1,1 mil lares.

A proporção de domicílios em que foram registradas recusas, no estado, é de 0,9%, a menor taxa dentre as Unidades da Federação e, por isso mesmo, abaixo das médias regional (1,5%) e nacional (2,3%). No entanto, ainda assim, os recenseadores têm enfrentado desafios em campo, como a dificuldade para ter acesso a condomínios verticais e horizontais e para encontrar pessoas em casa, bem como a resistência dos moradores em atendê-los.

A expectativa do IBGE é de que essa proporção seja reduzida até o final da operação, após a aplicação de todos os protocolos de insistência, como a distribuição de folhas de recado com o contato do recenseador, para que o morador daquele domicílio possa agendar a coleta.

Como identificar recenseador

Cada recenseador estará sempre uniformizado, com o colete do IBGE, boné do Censo, crachá de identificação e o DMC. Além disso, é possível confirmar a identidade do agente do IBGE no site Respondendo ao IBGE ou pelo telefone 0800 721 8181.

O endereço eletrônico e o link constam no crachá do entrevistador, que também apresenta um QR code, que leva à área de identificação no site. Para realizar a confirmação, basta fornecer a matrícula, o RG ou CPF do recenseador.

Neste Censo, além da entrevista presencial, após uma primeira visita do recenseador, o morador também pode escolher responder ao questionário pela Internet ou por telefone. Para isso, ele deve informar a opção ao recenseador durante a abordagem inicial.

 

Fonte: Assessoria
Créditos: Assessoria