Estudantes da Rede Municipal de Campina Grande receberam na tarde desta terça-feira, 18, uma premiação referente à Etapa Estadual do Prêmio “MPT na Escola 2022”, promovido pelo Ministério Público do Trabalho da Paraíba, e que trouxe como tema central “A Escola no Combate ao Trabalho Infantil”. A solenidade ocorreu na sede da instituição, em João Pessoa.
A Etapa Estadual do Prêmio MPT na Escola 2022 com o tema “A Escola no Combate ao Trabalho Infantil” premiou, ao todo, 24 estudantes paraibanos que desenvolveram trabalhos nas categorias Desenho, Música, Conto e Poesia, separados em dois grupos. O Grupo 1 (formado por estudantes dos 4º e 5º anos), abordou a temática do trabalho infantil. Já o Grupo 2 (composto pelas turmas de 6º e 7º anos), desenvolveu trabalhos sobre aprendizagem profissional/profissionalização de jovens aprendizes.
Na ocasião foram premiados os três primeiros lugares, de cada categoria, bem como professores e professoras que orientaram os trabalhos vencedores. As escolas que tiveram alunos premiados e os coordenadores foram homenageados.
De acordo com o secretário de Educação de Campina Grande, Raymundo Asfora Neto, o projeto tem importância singular, diante do contexto atual, tendo em vista a necessidade do combate efetivo à alta incidência do trabalho infantil no município.
“A erradicação do trabalho infantil é uma problemática de interesse comum a toda sociedade. É preciso garantir, na totalidade, os direitos das nossas crianças e adolescentes. E o MPT já é parceiro da Educação de Campina Grande em outras frentes e este projeto acaba estreitando ainda mais esses laços, para intensificar o trabalho neste sentido”, pontuou Asfora.
Execução e Avaliação
De acordo com o regulamento, os trabalhos inscritos deveriam abordar, obrigatoriamente, os seguintes temas: GRUPO 1 (Estudantes de 4º e 5º ano – anos iniciais): Trabalho infantil e GRUPO 2 (6º e 7º ano – anos finais): Profissionalização do adolescente/aprendizagem profissional. Os dois grupos estão concorrendo nas categorias Conto, Poesia, Música e Desenho.
Foram selecionadas pela coordenadora Local do Projeto, Fabíola Gaudêncio, e pela coordenadora Executiva, Vera Lúcia Passos Nóbrega de Souza, dez unidades escolares para participar do Projeto: Escolas Municipais Escritora Lourdes Ramalho; Maria das Vitórias Uchôa; São Clemente; Manoel Francisco da Mota; Professora Maria Anunciada Bezerra; Manoel da Costa Cirne; Dr. Chateaubriand; Rotary Francisco Brasileiro; Professor Anísio Teixeira e a escola municipal Luís Gomes da Silva.
Campina Grande premiada
GRUPO 1
Categoria MÚSICA (1º lugar)
Aluna: Claudia de Farias Nascimento (4º ano)
Escola: Escola Municipal Rotary Dr. Francisco Brasileiro
Professora: Sandra da Silva Camelo
GRUPO 2
Categoria CONTO (2º lugar)
Aluna: Maria Heloísa Oliveira da Silva (4º ano)
Escola: Escola Municipal Manoel Francisco da Motta
Professora: Inaldete Freire dos Santos
O Projeto
O ‘Prêmio MPT na Escola’ é destinado aos estudantes do 4º, 5º, 6º e 7º anos e aborda assuntos relacionados ao trabalho infantil e à aprendizagem profissional, visando despertar a consciência crítica e cidadã desde a idade escolar.
A iniciativa faz parte do projeto “Resgate à Infância”, desenvolvido pelo Ministério Público do Trabalho em vários estados do País. O objetivo é fomentar a participação de crianças e adolescentes nas ações de mobilização, conscientização e prevenção ao trabalho infantil. A ideia é mobilizar, incentivar a produção cultural e, no final, premiar e divulgar os melhores trabalhos literários, artísticos e culturais produzidos por alunos e alunas, bem como reconhecer a dedicação dos educadores envolvidos nas ações de prevenção à violação dos direitos de crianças e adolescentes.
Quando de sua fundamentação, o Projeto se propôs a levar a temática do trabalho infantil para a sociedade, por intermédio da comunidade escolar, transformando os profissionais da Educação em multiplicadores do conhecimento sobre o tema, bem como acerca da necessidade da prevenção e da erradicação da exploração do trabalho de crianças e adolescentes.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba