Marcos Tavares

A Presidente Dilma tenta insuflar nos brasileiros o orgulho de um grande país que atravessa galhardamente crises financeiras internacionais e trata sua pobreza com a gentileza das bolsas. Aí chega um danado de um mosquito e acaba toda essa festa nos remetendo a um inexorável terceiro mundo, junto com as nações mais pobres da terra. O mosquito da dengue não respeita governos e instalou-se para ficar nessa ‘Terra da Vera Cruz’. Enquanto nos países ditos civilizados a dengue é epidêmica, cá entre nós ela é endêmica, perene como nossa pobreza e nossa má educação.

Culpar o Governo? Sim. Pode-se debitar ao Governo sua parcela de culpa por não ter programas constantes, vigilância epidemiológica eficaz, nem mecanismos de urgência para atender pacientes da dengue. Mas a culpa não é só do Governo. Esse nosso povo, mal educadamente concorre para o crescimento da epidemia deixando água acumulada, vasilhames sem tampas, pneus ao relento, tudo aquilo que já sabemos de cor, mas não praticamos.

E dessa junção de um governo tíbio com um povo moleque fez-se a endemia do dengue que já dura anos. Não deve ser assim tão difícil debelar a dengue lembrando que Osvaldo Cruz em priscas eras debelou a febre amarela. Faltam-nos mais Osvaldo Cruz e decisões políticas voltadas para a Copa do Mundo e para os votos de Eduardo Campos. E assim a dengue se espalha, mata, provoca danos à saúde e economia, mesmo nesse imbatível país do PT que quer ser modelo para o mundo.

Bom pra quem?

O senador Cícero Lucena e o deputado Ruy Carneiro, dirigente dos tucanos, lutam e se batem pela candidatura do também senador Cássio Cunha Lima ao Governo do Estado, dizendo que está é a melhor solução.

Melhor solução para quem, cara pálida? Logicamente que para Cícero, que assim teria um puxador de votos qualificado e veria seu inimigo, Ricardo, sozinho numa disputa ferrenha. Bom para Ruy, que seguiria Cássio pelos palanques afora, amealhando preciosos votos.

Mas para Cássio, essa seria a melhor solução? Ou seria mais viável manter a coligação que as pesquisas registram como bem aceita e adiar por quatro anos seu retorno?

Paralisado

Segundo dados de estudiosos, o Nordeste deve levar oito longos anos para se recuperar, econômica e fisicamente dessa seca no ano que passou.

Como a estiagem persiste, devemos acrescentar mais alguns anos onde estaremos estagnados, somente lutando para voltar a nossa antiga pobreza e falta de oportunidades.

Somos, decididamente, o filho bastardo dessa Federação.

Sofá

O Banco do Brasil diminuiu o valor dos saques à noite para inibir roubos.

Lembra aquela história do marido que pegou a mulher com outro no sofá e vendeu o sofá.

Amealhando

Nas contas de Ricardo Coutinho, prefeito vale mais que Deputados.

Assim, enquanto ele tem problemas na Assembleia, pelo interior ele vai conquistando uma legião de prefeitos dispostos a segui-lo numa campanha.

Barriga Cheia

Juízes bem alimentados julgam com mais clareza. Por essas e outras, o nosso Tribunal de Justiça já enviou para o setor financeiro o pedido de pagamento do auxílio alimentação dos Magistrados em atraso.

Feminina

Estelizabel e Roseana Meira foram lançadas para a campanha de Deputada no mesmo dia.

As duas, que jogam em times diferentes, devem ser adversárias duras para os marmanjos.

Faixa

O Treze colocou a faixa do Campinense sagrado Campeão do Nordeste.

Aliás, quatro faixas de uma vez.

Time

O Vasco da Gama já contratou um técnico.

Frases…

Fins – O que a gente recusa por princípios, acaba aceitando pelos fins.

Meios – O sexo é a única ocasião em que o fim justifica os meios.

Viajando – A vida é uma viagem, não um destino.

Só falta agora arrumar onze jogadores.