O candidato a governador da Paraíba, Pedro Cunha Lima (PSDB), foi questionado pelo apresentador do programa Frente a Frente, Luís Torres, durante entrevista nesta segunda-feira (10), em quais dos candidatos à presidência da República vai votar no dia 30 de outubro. Disputam o cargo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
O deputado desconversou e voltou a dizer que seu compromisso é com a Paraíba, “isso é coisa de quem não quer discutir a Paraíba, a Paraíba está acima de qualquer disputa nacional, essa é a minha posição, e que desagrada muita gente”.
Ele continuou e ressaltou, “estou mantendo o foco e a concentração, o debate é na Paraíba, eu quero ser o governador de quem vota em Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes, Simone Tebet, ou em qualquer outro”, explicou. Pedro disse ainda que tem a compreensão dos eleitores sobre seu posicionamento.
Posicionamento de Nilvan Ferreira
Pedro Cunha Lima repercutiu a decisão de Nilvan Ferreira, que anunciou nesta segunda-feira (10), que vai manter a neutralidade para o governo do Estado. O candidato disse que seus projetos “representam uns, mas não representam outros, busquei o apoio de Nilvan que decidiu a neutralidade e eu respeito sua decisão”.
O candidato de Bolsonaro foi o terceiro candidato ao governo mais votado na Paraíba, com 406.604 votos (18,68%).
Nilvan afirmou não sobe em palanque que tenha a esquerda. “O palanque de Pedro Cunha Lima foi contaminado”, declarou se referindo a aliança do tucano com Veneziano Vital do Rêgo (MDB) — apoio abonado e comemorado por, quem diria, Ricardo Coutinho (PT). “Vou assumir uma posição de neutralidade. Pedro não declarou apoio ao presidente”, afirmou o comunicador.
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Gagepa
Questionado sobre se ele vai privatizar a Cagepa se for eleito, Pedro disse, “ter a parceria público privado é fundamental, não vamos necessariamente privatizar, parte do trabalho pode ser feito pela Cagepa e a outra, como a distribuição, pode ser feito pelo privado”.
Vida política
O deputado federal disse que não pretende permanecer na política por muito tempo, após ser questionado se disputaria a reeleição em caso de vitória no 2º turno.
De acordo com Pedro Cunha Lima, a decisão de deixar a vida pública tem a ver com particularidades do ambiente político, com as quais, não consegue conviver. “O ambiente político é horrível”, afirmou.
O tucano pediu, no entanto, uma oportunidade para fazer sua parte e representar bem o estado. Ele garantiu que fará tudo o que estiver ao seu alcance para corresponder a confiança depositada pela população. “Quero fazer a minha parte, tudo o que estiver ao meu alcance, até porque não me vejo em política por tanto tempo não. O ambiente político é horrível”, destacou.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
