Após ter gerado uma grande polêmica, no último mês da corrida eleitoral, e ter sido questionado no último debate político entre candidatos à Presidência da República sobre seu vínculo religioso, o ex-candidato a presidência da República pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Padre Kelmon não obteve êxito em sua campanha, mas, recebeu um número significativo de votos por todo o Brasil.
Ao todo, Padre Kelmon recebeu 81.127 votos, tendo um percentual de 0,07% dos votos válidos no Brasil, ficando atrás de Felipe D’Ávila. Já na Paraíba, ele recebeu apenas 1.489 votos, obtendo um percentual de 0,06% dos votos válidos e também ficou atrás de Felipe.
Entenda a polêmica:
De acordo com uma nota, publicada no dia 14 de setembro, o candidato à Presidência da República Kelmon Luís da Silva Souza, que se autodenomina padre, não é membro da Igreja Ortodoxa. O texto é assinado por Dom Tito Paulo George Hanna, arcebispo da Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia do Brasil.
Kelmon se apresenta como sacerdote da Igreja Ortodoxa no Brasil, aparecendo em peças de campanha com vestimentas tradicionais da igreja. Ele chamou atenção no último dia 24 de setembro, por aparecer no debate do STB, com as ventimentas.
Ainda segundo o documento, o “padre” nunca foi seminarista ou membro do clero da Igreja em nenhum dos três graus da ordem, quer no Brasil ou em outro país.
Meme ambulante
Depois que o candidato Padre Kelmon (PTB) foi chamado de “padre de festa junina”, durante debate presidencial na TV Globo, na noite desta quinta-feira, 29, os internautas resgataram um post antigo do presidenciável fantasiado em festa típica.
A afirmação, que virou meme nas redes sociais, foi dita pela candidata Soraya Thronicke (União Brasil). Ela criticou a ‘dobradinha’ entre Kelmon e o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), e acusou o religioso de ser “cabo eleitoral” do atual presidente.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba