O candidato ao governo do Piauí, Rafael Fonteles (PT), foi eleito neste domingo (2) e irá comandar o estado nos próximos quatro anos. Ele irá suceder as gestões dos também petistas Wellington Dias (2015-2022) e Regina Sousa (2022) no estado do Nordeste.
Com 100% das urnas apuradas, Fonteles conseguiu 57,17%, enquanto Silvio Mendes ficou em segundo com 41,62%.
Rafael Tajra Fonteles, de 37 anos, é matemático formado pela Universidade Federal do Piauí, iniciou a carreira como professor e tornou-se mestre em economia matemática pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), no Rio de Janeiro.
Foi premiado nas Olimpíadas Internacionais de Química (2002), Física (2002) e Matemática (2004) na Holanda, Indonésia e Macedônia.
Entre janeiro de 2015 e março de 2022, foi secretário estadual da Fazenda. Em 2019, tornou-se presidente do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz). Em 2021, foi reeleito e permaneceu no cargo até março deste ano. Também atua como consultor de investimentos.
Sua coligação tem o apoio do PCdoB, PV, MDB, PSD, Solidariedade, PSB, Pros e Agir.
O ex-governador do Piauí, Wellington Dias (PT) foi eleito senador pelo Piauí com 51,34% dos votos válidos, retornando ao Senado após nove anos.
Wellington Dias foi senador entre 2011 e 2014, ano em que renunciou para assumir o governo estadual. Aos 60 anos, o político piauiense estudou políticas públicas e governo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e fez especializações no exterior. Começou formalmente a trajetória política em 1992 como vereador em Teresina. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual.
Chegou à Câmara dos Deputados em 1999. Elegeu-se governador em 2002 e foi reeleito em 2006, deixando o cargo em 2010, quando entrou no Senado. Em 2014 e 2018, venceu novamente as eleições para o governo do Piauí. Dias também é escritor, tendo publicado já diversos livros, contos e peças de teatro.
Compõem a chapa Jussara Lima (PT) e José Amauri (PT), como primeira e segundo suplentes, respectivamente.
Fonte: Agência Senado
Créditos: Polêmica Paraíba